Questionado sobre impactos da redução do IPI, Campos Neto afirmou achar “curioso alguns países atacarem inflação persistente com medidas fiscais”, comentou, em um discurso similar ao já feito para a redução de impostos sobre combustíveis.
Mas emendou: “Não estou falando do Brasil, estou falando de outros países que baixaram impostos”.
Sintonia com Guedes sobre previsões do mercado
Em linha com o discurso de Guedes, Campos Neto, afirmou que economistas que têm feito previsões de PIB para este ano próximo a zero devem revisar as projeções para cima.
Para o presidente do BC, houve uma interpretação inicial de que o pico inflacionário seria entre abril e maio deste ano, mas negou que tenha feito essa previsão – apesar de já ter afirmado isso em entrevistas recentes.
O real, disse Campos Neto, é a melhor moeda em 12 meses. Ele também afirmou que a taxa de inadimplência “segue comportada apesar de comprometimento de renda ter subido”.
Apesar da alta taxa dos juros, Campos Neto declarou que o “crédito tem se comportado bem em termos de crescimento”.
Com a entrada de projetos de infraestrutura no país, o presidente do BC afirmou que haverá a percepção de que o crescimento estrutural é maior.
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