O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que as vendas no varejo variaram 0,1% em outubro de 2019 na comparação com o mês anterior (série com ajuste sazonal). É o sexto mês consecutivo de crescimento, com um acréscimo de 2,7% no período. O índice de média móvel trimestral, após acréscimo de 0,6% no trimestre encerrado em setembro, mostrou perda de ritmo no trimestre encerrado em outubro (0,4%).

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 4,2%, sendo a sétima taxa positiva consecutiva. Com esse resultado, o varejo acumulou 1,6% de janeiro a outubro frente ao mesmo período de 2018. O indicador sinaliza ganho de ritmo nas vendas no acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 1,6% em setembro para 1,8% em outubro.

Já no varejo ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas cresceu 0,8% em relação a setembro de 2019, oitava expansão seguida, acumulando 5,2% no período. Com isso, a média móvel do trimestre encerrado em outubro (0,7%) mantém o ritmo das vendas do trimestre móvel anterior (0,7%).

Frente a outubro de 2018, o comércio varejista ampliado avançou 5,6%, sendo a sétima taxa positiva consecutiva. O indicador acumulado de janeiro a outubro de 2019 registrou aumento de 3,8%, enquanto o indicador acumulado nos últimos 12 meses se manteve estável ao registrar avanço de 3,8% até outubro.

Seis das oito atividades pesquisadas cresceram em outubro

Seis das oito atividades pesquisadas pela PMC tiveram resultados positivos em outubro. São elas: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,3%), Combustíveis e lubrificantes (1,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%), Móveis e eletrodomésticos (0,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,3%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,2%). O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, após avançar 4,0% entre maio e setembro, mostrou variação próxima a estabilidade (-0,1%), contribuindo para variação de 0,1% no volume de vendas do comércio varejista. Na mesma comparação, o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria recuou 1,1%.

Considerando o comércio varejista ampliado, o volume de vendas em outubro teve acréscimo de 0,8% frente a setembro de 2019, na série com ajuste sazonal, refletindo, principalmente, o aumento nas vendas de Veículos, motos, partes e peças (2,4%) e de Material de construção (2,1%), ambos após avanços significativos registrados no mês anterior, 1,2% e 1,8%, respectivamente.

Regiões

Na comparação com outubro de 2018, na série com ajuste sazonal, o varejo apresentou resultados positivos em 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (2,4%), Paraíba (1,9%) e Piauí (1,7%). Por outro lado, pressionando negativamente, o destaque foi Minas Gerais (-5,2%).

Para essa mesma comparação, o comércio varejista ampliado, com variação de 0,8%, também mostrou predomínio de resultados positivos, que alcançaram 21 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Alagoas (3,1%), Ceará (2,8%) e Espírito Santo (2,2%). Por outro lado, pressionando negativamente, os destaques foram Tocantins (-1,5%), Minas Gerais (-1,3%) e Goiás (-0,8%).

Frente a outubro de 2018, a taxa de variação do volume de vendas do comércio varejista nacional foi de 4,2%, com predomínio de resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (22,6%), Santa Catarina (12,3%) e Amazonas (12,1%), enquanto Piauí registrou estabilidade (0,0%).

Por outro lado, pressionando negativamente, figuram quatro das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rondônia (-2,5%) e Rio Grande do Sul (-2,1%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, a maior contribuição veio de São Paulo (6,0%), Santa Catarina (12,3%) e Minas Gerais (3,1%).

Considerando o comércio varejista ampliado, no confronto com outubro de 2018, o aumento de 5,6% teve predomínio de resultados positivos em 25 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (29,7%), Santa Catarina (12,5%) e Distrito Federal (9,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram apenas Piauí (-0,4%) e Rio Grande do Sul (-0,1%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo ampliado, a maior contribuição veio de São Paulo (7,3%), Santa Catarina (12,5%) e Minas Gerais (4,6%).

(MR – Agência Enfoque)

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