A empresa informou que assinou contrato com a Petromais Global Exploração e Produção S/A para a venda da totalidade de sua participação no Polo Alagoas.
O valor do negócio é de US$ 300 milhões, sendo US$ 60 milhões pagos na assinatura do contrato e mais US$ 240 milhões a serem quitados no fechamento da transação; sujeitos a ajustes pelo cumprimento de condições precedentes.
O avanço no Programa de Desinvestimentos da Petrobras é sempre uma boa notícia. Estas vendas de ativos têm ajudado a empresa a reduzir o endividamento, os custos e investimentos, o que leva a melhores resultados.
O Polo Alagoas é formado por sete concessões de produção (Anambé, Arapaçu, Cidade de São Miguel dos Campos, Furado, Paru, Pilar e São Miguel dos Campos). Estas concessões estão localizadas no estado de Alagoas, sendo seis terrestres e mais o campo de Paru, que está localizado em águas rasas com lâmina d’água de 24 metros. Entre janeiro e maio de 2021, a produção média diária do Polo de foi de 1,9 mil barris de óleo e condensado e de 602 mil m³ de gás, gerando 0,9 mil barris de LGN (líquidos de gás natural).
Está incluída também na negociação a Unidade de Processamento de Gás Natural de Alagoas; cuja capacidade de é de 2 milhões de metros cúbicos por dia; sendo responsável por processar toda a produção do polo e pela geração de LGN.
Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 30,00 (potencial de alta em 4%). Em 2021, esta ação já subiu 5,2% e o Ibovespa teve uma valorização de 6,6%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 28,85) estava 6,1% abaixo da máxima alcançada em 2020 e 68,1% acima da mínima.
GUIDE INVESTIMENTOS: Petrobras (PETR4) faz 1ª aquisição sísmica com tecnologia OBN para o Parque das Baleias
A Petrobras vai começar em julho a primeira aquisição sísmica com a tecnologia Ocean Bottom Nodes (OBN) e novos levantamentos multifísica (magnetométricos e gravimétricos) do projeto 3D Nodes do Parque das Baleias, na Bacia de Campos, onde estão localizados os campos de Jubarte, Cachalote, Pirambu, Baleia Anã, Caxaréu e Mangangá, com a estatal sendo operadora única.
Com investimento de aproximadamente US$ 50 milhões, a estatal firmou contrato com a ShearWater Geoservices do Brasil; que contempla a aquisição sísmica com área de OBN de 810 km².
A Petrobras afirma que “os novos dados sísmicos 3D obtidos com a OBN otimizarão a caracterização dos reservatórios e dos seus limites; permitindo melhor gerenciamento dos campos. Além disso, a técnica OBN é mais adequada para a sísmica 4D, quando levantamentos de dados geofísicos 3D em diferentes momentos são analisados e permitem acompanhar o deslocamento dos fluidos e sutis variações em propriedades das rochas reservatório. Com isso, é possível mapear efeitos da interação rocha versus fluido e o comportamento geomecânico dos reservatórios; sendo essenciais para a extensão da vida dos campos”.
Impacto: Positivo. Vemos com bons olhos o anúncio feito pela estatal, que mostra sua preocupação com a otimização de suas operações; por meio de investimento em tecnologia que melhorará a gestão dos campos pertencentes a Petrobras.
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