Eis que não tem holofote para uma das maiores mineradoras do mundo nos resultados do segundo trimestre. Como o BTG se referiu: sem brilho e algumas decepções. No entanto, nada que preocupe o mercado ou os investidores, porque a Vale (VALE3) tem cacife e isso é de conhecimento de todos. A empresa divulgou seus resultados em 25 de julho: lucro líquido de US$ 2,7 bilhões, aumento de 210% em relação ao mesmo período do ano passado. No trimestre, a alta foi de 65%.

O Ebitda foi de US$ 3,99 bilhões no 2T24, 3% abaixo da estimativa do BTG, mas correspondendo em parte, às expectativas de consenso. “A variação vs. nossa estimativa é explicada, principalmente, devido a preços realizados menores do minério de ferro e pelos níveis de custo caixa C1 ligeiramente maiores. Ficamos negativamente surpresos ao ver os níveis de custo caixa de equilíbrio do minério de ferro ficarem acima de US$ 60/t, 15% acima a/a (entendemos que haverá melhorias no futuro)”, explicam os analistas.

No fluxo de caixa, a Vale também divulgou um pequeno número negativo, que foi impactado por uma saída relevante de capital de giro de ~US$ 1 bilhão. No que se refere a dividendos, não teve surpresas para o time do BTG, pois a empresa anunciou apenas dividendos mínimos de US$ 1,6 bilhão. 

O que esperar para as ações da Vale (VALE3)

Para os analistas do BTG Pactual, as ações continuarão sob pressão em meio a um ambiente desafiador do cenário macro da China e algumas pendências não resolvidas. E embora o BTG tenha se decepcionado, vê algumas melhorias na história micro da Vale, mas seus analistas esperam por mais visibilidade em algumas questões, como os riscos, pendentes antes de adotar um viés positivo. 

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