Os investimentos estrangeiros diretos (FDI, na sigla em inglês) no mundo caíram 12% em 2022 ante 2023, a US$ 1,3 trilhão, apontou o Relatório de Investimento Mundial 2023, elaborado pela United Nations Conference on Trade and Development, a Unctad. Nos países em desenvolvimento, entretanto, houve aumento de 4%, para US$ 916 bilhões, sendo o grupo responsável por 70% dos fluxos globais, uma participação recorde, “embora o crescimento tenha se concentrado em algumas grandes economias emergentes”.

A queda ocorre após o FDI ter saltado 64% em 2021 ante o ano anterior, seguindo o baixo crescimento mundial em 2020 devido à pandemia. Segundo o documento, a desaceleração dos investimentos é resultado de menores fluxos e transações financeiras em países desenvolvidos. Os Estados Unidos permanece como principal destino de investimentos, sendo o primeiro lugar em projetos greenfield e projetos finance – categoria na qual o Brasil ficou em quinto lugar.

Olhando na separação por setor, a tendência foi de crescimento em projetos de infraestrutura e “setores que enfrentam pressões de reestruturação da cadeia de suprimentos, incluindo eletrônicos, automotivos e máquinas”. Segundo a Unctad, três dos cinco maiores projetos foram de semicondutores, devido à escassez global de chips. Entretanto, o relatório indica que o investimento nos setores da economia digital desacelerou em 2022, após um boom em 2020 e 2021.

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Já considerando a atividade internacional em setores para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos países em desenvolvimento, houve um aumento substancial. Contudo, a mudança é desequilibrada, “com alguns setores dos ODS mostrando apenas um progresso lento”.

O investimento em energia renovável, por sua vez, desacelerou em 2022, segundo a Unctad. “Os anúncios de investimentos greenfield dobraram, mas os acordos internacionais de financiamento de projetos, que geralmente são maiores, diminuíram”, analisa o relatório, destacando, entretanto, que os investimentos internacionais em energias renováveis quase triplicaram desde 2015, apesar de o crescimento ter sido quase exclusivo aos países desenvolvidos, particularmente na Europa, “onde o forte apoio político deu impulso”.

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