Para muitos investidores brasileiros, a renda fixa ainda é sinônimo de poupança, Tesouro Selic ou CDBs por exemplo. No entanto, há a classe de ativos com enorme potencial e que deveria ser mais explorada são os títulos públicos IPCA+ com diferentes vencimanetos e o crédito privado na modalidade dos incentivados.

Enquanto fundos de investimentos e investidores experientes já aproveitam essa oportunidade, o investidor comum pode estar deixando de lado uma alternativa que combina rentabilidade superior, potencial de valorização e diversificação. Mas aqui uma ressalva, NENHUMA sugetão aqui é para você substituir a sua reserva de emergência. Quando falamos de investimentos envolvemos aquele dinheiro que você pode deixar parado. Ok? Então vamos ao que interessa.

Como explorar a renda fixa em tempos de volatilidade

O crédito privado por exemplo, se destaca ao oferecer um retorno adicional em relação aos títulos públicos, conhecido como “prêmio de risco” ou “spread”. Isso acontece porque o investidor assume o risco de crédito do emissor, tornando-se credor da empresa. Os incentivados contam com um benefício adicional que é a isenção de IR, fazendo uma grande diferença nos juros compostos.

Essa modalidade pode ser uma peça estratégica no portfólio, que pode ser aproveitada via investimentos diretos entre CRIs, CRAs e Debêntures Incentivadas. Bem como, de uma forma mais simplificada através dos FI-Infras que pagam rendimentos mensais e são isentos (tanto para o rendimento como para o ganho de capital). Ela reduz a correlação com outros ativos e traz equilíbrio ao portfólio diante de oscilações do mercado.

No início de 2025, os spreads dos títulos de crédito privado registraram níveis atrativos, sejam aqueles atrelados ao CDI como os títulos indexados ao IPCA. Por outro lado, setores mais previsíveis, como energia e saneamento, possuem spreads menores, enquanto segmentos cíclicos, como educação e consumo, oferecem maiores retornos, mas com riscos proporcionais.

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Como investir com seletividade e segurança

Com a alta nas emissões de renda fixa em 2024, muitas empresas aproveitaram para alongar suas dívidas, criando um colchão financeiro. Contudo, no atual cenário de juros elevados e desaceleração econômica, é essencial escolher os ativos com rigor. Na prática, a empresa precisa cobrir futuramente a promessa da renda fixa oferecida e isso vem com o seu sucesso operacional.

Recomenda-se cautela com empresas altamente endividadas ou de setores mais sensíveis ao ciclo econômico. Além disso, a diversificação é crucial para mitigar riscos. Um portfólio bem estruturado deve limitar a exposição a 5% por emissor e a 20% em crédito privado.

Potencialize sua renda fixa com estratégia

No cenário macroeconômico atual, a renda fixa segue como uma peça-chave para gerar retornos consistentes. Diversificar em crédito privado pode ser uma decisão inteligente para investidores que buscam equilibrar risco e retorno, privilegiando títulos de qualidade, liquidez e com o “carrego” como foco principal.

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