O Tesouro Direto atraiu milhões de investidores em 2024, impulsionado por rendimentos expressivos nos títulos públicos. Papéis atrelados à inflação superaram 8% ao ano, além de corrigirem pelo IPCA, enquanto os prefixados chegaram perto de 16%. Esse cenário aquecido despertou o interesse por alternativas mais dinâmicas, colocando os ETFs de Renda Fixa no radar para 2025.
As diferenças entre Tesouro e ETFs
Os ETFs de Renda Fixa funcionam como fundos negociados na bolsa que replicam índices de ativos, incluindo títulos públicos. Diferente da compra direta no Tesouro Direto, esses fundos oferecem diversificação automática e são geridos por profissionais, eliminando a necessidade de reinvestimento manual.
Além disso, enquanto o investidor pessoa física só consegue adquirir títulos com vencimentos específicos, como o Tesouro IPCA+ 2029, um ETF pode distribuir seus investimentos entre diferentes prazos, reduzindo oscilações e diluindo riscos.
Um dos fatores decisivos na escolha entre essas opções é a tributação.
No Tesouro Direto, o imposto de renda segue a tabela regressiva, começando em 22,5% para aplicações de até 180 dias e reduzindo para 15% após dois anos. Já nos ETFs, a alíquota é fixa em 15%, independentemente do prazo, o que pode ser vantajoso para quem investe no curto prazo. Quanto à liquidez, ambos permitem resgate em dias úteis, mas os ETFs exigem operação pelo home broker da corretora, o que pode representar um obstáculo para investidores menos experientes.
Como escolher entre um ou outro?
A decisão entre Tesouro Direto e ETFs depende do perfil do investidor. Quem valoriza previsibilidade e deseja garantir determinada taxa até o vencimento pode preferir o Tesouro Direto. Já quem busca praticidade, diversificação e menor necessidade de gestão ativa pode se beneficiar dos ETFs.
Independentemente da escolha, entender essas diferenças é essencial para otimizar os retornos. Se você quer tomar decisões mais informadas e aproveitar as melhores oportunidades do mercado, acesse nossa plataforma.
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