A Teoria da Segmentação de Mercado (Market Segmentation Theory) sugere que os mercados de títulos se dividem entre segmentos ou setores distintos e separados, bem como com diferentes prazos de vencimento. Assim, partindo de abordagens que busca explicar a formação das taxas de juros.

Como funciona a Teoria da Segmentação de Mercado

Conforme diversos estudos sobre mercados segmentados, o conceito parte do pressuposto de que os mercados de títulos estão segmentados em diferentes setores com prazos de vencimento distintos. Por exemplo, existem mercados separados para títulos de curto prazo, médio prazo e longo prazo.

Dessa forma, cada segmento de mercado possui sua própria demanda e oferta de títulos. Além disso, determinadas por diferentes grupos de investidores com preferências de prazos diferentes. Ou seja, significa que a demanda e a oferta de títulos de curto prazo sofrem influência de diferentes fatores históricos de títulos de longo prazo.

Taxas de juros por segmento

A Teoria da Segmentação de Mercado sugere que as taxas de juros de cada segmento de mercado são determinadas localmente. Portanto, com base nas condições de oferta e demanda específicas desse segmento. Isso significa que não há uma única “taxa de juros de mercado” que se aplica a todos os prazos de vencimento.

Sob esse ponto de vista, os investidores têm escolhas por prazos de vencimento e não se deslocam facilmente entre os segmentos do mercado. Por exemplo, investidores que escolhem títulos de curto prazo não desejam investir em títulos de longo prazo, independentemente das condições do mercado.

Entretanto, a mudanças nas políticas monetárias e fiscais podem afetar diferentes segmentos do mercado de maneira diferente, bem como o sentimento dos investidores. Pois essas políticas podem direcionar investidores para determinados prazos de vencimento ao entenderem que o risco mudou.

Em resumo, a Teoria da Segmentação de Mercado argumenta que os mercados de títulos se dividem em segmentos independentes com diferentes prazos de vencimento. Cada um com suas próprias taxas de juros determinadas pelas condições de oferta e demanda específicas desse segmento. Essa teoria contrasta com outras teorias, como a Teoria das Expectativas Puras, que considera as taxas de juros a termo como médias ponderadas das taxas de juros esperados de curto prazo.

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