A temporada 2T21 está a todo vapor. Empresas estão divulgando seus resultados, fornecendo informações que irão permitir investidores decidirem onde ganhar dinheiro.

Os resultados trimestrais podem indicar mudanças significativas nos fundamentos de uma empresa, por este motivo, podem ocasionar alta movimentação nos preços das ações.

Portanto a forma de obter lucros é apostando em surpresas nos balanços corporativos.

Cuidado com os comportamentos…

Os preços das ações costumam apresentar importantes padrões de comportamento conforme apresentação dos resultados, sejam eles abaixo ou acima da expectativa do mercado, surpreendendo de alguma forma os investidores. Fique atento!

Temporada 2T21

Magazine Luiza (MGLU3)

O Magazine Luiza reportou outro forte conjunto de resultados no 2T21, com o e-commerce desacelerando, mas bem acima do mercado, enquanto a operação de B&M (lojas físicas) mostrou grande recuperação com menos restrições de horários, segundo o Research do BTG Pactual digital.

A menor participação do e-commerce nas vendas totais (72% vs. 78% no 2T20) e o maior crescimento na divisão de marketplace levaram as margens bruta e EBITDA a crescer, com EBITDA crescendo 222%. O lucro líquido foi de R$ 96 milhões (vs. -R$ 65 milhões no 2T20 e +13% vs. BTGe).

“Os resultados do Magazine Luiza mostraram mais uma vez o poder do ecossistema omnichannel da empresa, cada vez mais focado em um amplo portfólio de produtos e (agora) em mais serviços”, afirmam os analistas do BTG que recomendam compra e preço alvo a R$26.

Americanas S.A. (AMER3)

A Americanas S.A. (AMER3), divulgou seus primeiros resultados referentes ao 2T21 após o processo de combinação de negócios de B2W e Lojas Americanas, no fechamento de mercado desta semana, sinaliza a Levante. O Lucro bruto recorrente foi de 1,93 bilhão de reais, com margem de 30,8 por cento, apresentando crescimento no número absoluto, porém com queda de 1,8 pontos percentuais, principalmente pelo mix pior de produtos e maior participação de vendas digitais, com menor rentabilidade.

Taesa (TAEE11)

Após o fechamento do mercado, a Taesa reportou um EBITDA ajustado de R$ 331,1 milhões, em linha com as estimativa da XP de R$ 310,0 milhões (+ 6,8%) e com o consenso da Bloomberg de 340,0 milhões (-2,6%). O Lucro Líquido foi de R$ 111,9 milhões, refletindo principalmente um resultado de equivalência patrimonial abaixo do esperado.

“Temos uma avaliação neutra dos resultados da Taesa no 2T21, uma vez que os números do EBITDA Ajustado vieram em linha com nossas estimativas. Embora tenhamos uma visão positiva sobre a estabilidade do segmento de transmissão, com base em uma estrutura de receita fixa, vemos a ação já precificada corretamente” afirmam os analistas da XP. Com isso, a casa manteve recomendação neutra para a empresa e preço alvo de R$37/unit.

Intermédica (GNDI3)

Na noite desta terça-feira (10), após o fechamento do mercado, o grupo Notredame Intermédica (GNDI3) apresentou seu resultado do 2T21. Conforme os analistas da Levante, assim como visto em outros balanços de empresas ligadas a área de saúde, os impactos prolongados da pandemia do Covid19 tiveram impacto significativo. A receita líquida da companhia teve um crescimento de 22,7 por cento na comparação anual, atingindo 3,2 bilhões de reais no trimestre.

Lojas Renner (LREN3)

Lojas Renner (LREN3) divulgou nesta quinta-feira (12), após o fechamento do pregão, que apurou lucro líquido de R$ 193,1 milhões no segundo trimestre de 2021, queda de 76,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou R$ 818,1 milhões.

Conforme os analistas da Necton, pressionado em parte por expansão nas despesas operacionais, o número veio abaixo dos R$ 131,7 milhões esperados por analistas consultados pela Refinitv. De acordo com a companhia, a redução decorreu principalmente da recuperação de crédito fiscal relacionado ao PIS e ao Cofins no período. Em bases comparáveis, o resultado do último trimestre foi 184,7% na base anual, em função, principalmente, do maior resultado operacional.

Via (VVAR3)

Via reportou resultados mistos referentes ao segundo trimestre de 2021 (2T21), com uma forte performance no marketplace mas EBITDA pressionado por maiores despesas operacionais. O GMV total veio 5% acima do esperado e +51% vs. 2T20, impulsionado pelo crescimento de +124% do GMV das lojas físicas (vs. XPe +117%) e expansão do marketplace (+85% A/A vs. XPe +65%). Conforme os analistas da Xp, a recomendação é neutra para as ações VVAR3 e preço alvo de R$20,00.

JBS (JBSS3)

A JBS entregou um trimestre forte, com vendas crescendo 27% a/a para R$ 85,6 bilhões e EBITDA recorrente atingindo R$ 11,7 bilhões (+10% a/a), em linha com estimativas otimistas e marcando novos máximos histórico, segundo o Research do BTG Pactual digital.

A margem EBITDA de 13,7% caiu 200 bps a/a devido a uma base comparativa mais difícil, mas ainda é a segunda maior já registrada. A geração de fluxo de caixa de R$ 2,8 bilhões ficou abaixo da projeção, impactada pelo consumo de capital de giro, com a JBS mencionando problemas logísticos no Brasil, mas a alavancagem ainda ficou em confortáveis 1,8x.

O lucro de R$ 4,2 bilhões foi forte e impactado pelos acordos antitrustes dos EUA, sem os quais teria atingido R$ 5,7 bilhões. A empresa anunciou um dividendo intermediário de R$ 2,5 bilhões (yield de 3%), indicando que a distribuição de caixa aos acionistas (totalizando R$ 12,1 bilhões desde 2020) continua uma prioridade, sinalizam os analista do BTG.

M.Dias Branco (MDIA3)

A indústria de alimentos M.Dias Branco (MDIA3) registrou lucro líquido de R$ 142,3 milhões no segundo trimestre de 2021, o que representa uma retração de 6,6% ante o reportado no mesmo período do ano passado, afirmam os analistas da Necton.

Já o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia somou R$ 167,2 milhões, em queda de 25,9% sobre o valor do segundo trimestre de 2020. Por fim, a receita líquida totalizou R$ 1,979 bilhão, em incremento de 5% na comparação anual. Em relação ao Ebitda, a gestão defende que a retração é “explicada pelo aumento das commodities em dólares, pelas quedas dos volumes e pelo impacto desfavorável do câmbio.”

B3 (B3SA3)

Conforme os analistas da Xp, o resultado de B3 veio acima das expectativas. Embora com algumas surpresas na linha de despesas, sinalizam a casa. Com lucro recorrente de R$1,23 bi (vs. R$1,15 bi do consensus Eikon) expandindo 21,6% A/A e diminuindo 7,9% na comparação trimestral, e EBITDA de R$1,85 bi (vs. R$1,65 bi do consensus) expandindo 30,6% A/A e diminuindo 4,8% T/T.

“A empresa continua a se beneficiar de: i) ADTV elevado, expandindo 17,1% A/A; ii) atividade recorde de ECM, totalizando 13 IPOs e 10 follow-ups no trimestre; e iii) aumento de receitas em todos os segmentos” afirmam os analistas.

A recomendação conforme Xp é neutra para as ações B3SA3 e preço-alvo de R$21,7/ação, pois acreditam que o preço da empresa está refletindo a maioria das melhorias operacionais e crescimento que virão.

Iguatemi (IGTA3)

O resultado da Iguatemi no segundo trimestre de 2021 foi forte apesar dos impactos das restrições, segundo o Research do BTG Pactual digital.

A receita líquida atingiu R$ 170 milhões (+6% a/a; 6% abaixo da projeção), enquanto o Ebitda ajustado foi de R$ 109 milhões (-5% a/a; 6% abaixo da previsão), com uma margem razoável de 64%. O lucro líquido foi de R$ 278 milhões, impulsionado pela marcação a mercado do investimento da Iguatemi na Infracommerce, que abriu o capital recentemente.

No 2T21, o SSS caiu 15% vs. 2T19 (devido a bloqueios, com maio/junho alcançando 96% dos níveis de vendas anteriores à Covid), mas a Iguatemi já cresceu o SSR em 3% vs. 2T19. Segundo os analistas do BTG Pactual digital, o destaque positivo foi a redução de inadimplência, mas com destaque negativo para a taxa de vacância, que atingiu 9,9% no 2T21 (+350bps a/a).

“Acreditamos que os resultados da Iguatemi reforçam que a recuperação dos shoppings é uma realidade. Com o ritmo acelerado de vacinação no Brasil, esperamos que as restrições sejam amenizadas e que as vendas se recuperem ainda mais no segundo semestre. Com a negociação de ações a 15x P/FFO 2022E, reafirmamos nossa classificação de Compra”, comentam.


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