O sistema híbrido é uma das maiores tendências da educação no século 21. Essa nova metodologia tem como objetivo aliar métodos de aprendizado online e presencial.

Quase um ano depois que a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia de Covid-19 já vimos muitos processos de adaptação em diferentes áreas. Anteriormente falamos do setor de cultura e como ele se reinventou para sobreviver. Assim como esse setor, a área da educação passou por diversas fases neste período.

Escolas e faculdades foram atrás daquilo que mais era propício para seus alunos. Muitas faculdades particulares aderiram ao sistema de educação à distância em tempo integral, enquanto muitas públicas pararam no primeiro semestre de 2020 e agora encontram-se com os seus calendários atrasados.

As escolas, no entanto, passaram, e ainda passam, por um dilema um pouco maior. Muitos pais trabalham fora de casa e também não é todo mundo que possui uma ajuda externa. Ademais, nem todas as crianças têm o mesmo grau de aprendizado e as aulas online dificultam com que elas consigam absorver todo o conteúdo. Surgiu o debate de se as escolas deveriam ou não retornar, pois outro fator a se considerar é a saúde das crianças, dos professores e dos funcionários das escolas. O que se tornou uma opção é o sistema híbrido de educação, proporcionando um rodízio de dias de que um aluno iria comparecer presencialmente à escola.

Sistema híbrido

O ensino híbrido funciona dessa forma: parte do ensino ocorre de forma online e a outra parte é conduzida por professores, na maioria das vezes presencialmente ou até por aulas ao vivo online. A vantagem de parte dele ser conduzida na internet é que o aluno consegue desenvolver mais autonomia para controlar o seu ritmo de aprendizado, estabelecendo os seus horários e criando a sua rotina. Essa alternância se complementa, e no momento que vivemos foi uma alternativa para que as salas de aula não fiquem em capacidade máxima.

O Conselho Nacional de Educação determinou em dezembro do ano passado a autonomia de cada localidade, dessa forma as escolas podem optar pela maneira que querem gerenciar as aulas. Todavia foi decretado que as escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio devem cumprir a carga horária mínima de 800 horas anuais. Surgiu a opção de aumentar os dias letivos e a carga horária de 2021 para poder realizar as metas de aprendizagem e desenvolvimento que estavam previstas em 2020.

No Rio Grande do Sul as aulas presenciais de escolas particulares e municipais foram autorizadas a retornar em fevereiro e as estaduais em março, a maioria se prepara para manter o sistema híbrido no início do ano.

Na sexta-feira, dia 19 de fevereiro, surgiu um novo decreto de distanciamento controlado no estado em visão da bandeira preta em 11 regiões. No entanto, as aulas presenciais da Educação Infantil e do 1° e 2° ano do Ensino Fundamental foram liberadas para regiões em bandeira preta.

No Rio de Janeiro as aulas voltaram no dia oito de fevereiro, com os estudantes recebendo materiais impressos e atividades para realizarem em casa.

Em São Paulo, o Tribunal de Justiça determinou que a volta das escolas seria suspensa em cidades que estejam nas fases vermelha e laranja do Plano SP de retomada econômica durante a pandemia.

Como muitas situações do momento, na educação não é diferente, mas cada região precisa ser tratada com particularidade. O que não é novidade é as chances dos casos de infecção aumentarem com a volta às aulas (presencial), e é o que está acontecendo. Na primeira semana de retorno às escolas estaduais de São Paulo registraram 77 casos de Covid-19, de acordo com o Estadão. Enquanto a vacinação ainda está nos primeiros grupos, é provável que os números continuem crescendo.

Consequências do modelo híbrido

O sistema híbrido, que quando presencial conta com medidas protetivas, ajuda a evitar. Mas além da possibilidade de contágio, a parte negativa desse sistema é que pode ocorrer um desestímulo ao estudo e isso pode ter grandes consequências.

Para as universidades, no entanto, a possibilidade de realizar cursos a distância pode trazer novas oportunidades para os estudantes. No início da pandemia muitos alunos intercambistas retornaram aos seus países de origem e finalizaram os seus semestres em casa. Essa pode ser uma nova fronteira dos estudos acadêmicos a distância. Não é a mesma experiência de se realizar um intercâmbio cultural, porém as trocas de estudos e pesquisas podem aumentar e o conhecimento em disposição no mundo virtual ajuda a criar discussões e debates importantes.

A pandemia fez com que surgissem novas maneiras de observar o nosso antigo cotidiano, desde a maneira que realizamos a higiene pessoal até como funcionam os sistemas de educação.

Ficou interessado no setor de educação? Confira algumas empresas de capital aberto da área: a Anima Educação (ANIM3) possui aproximadamente 100 mil alunos e possui quatro universidades; a Cogna Educação (COGN3) é a nona maior empresa ligada à educação no mundo; e a YDUQS (YDUQ3) foi eleita em 2018 como a segunda maior empresa de educação superior no Brasil, estando atrás da Cogna.

A corrida pela inovação é de interesse mútuo entre a empresa e a população. Potencializar o aprendizado não é uma tarefa fácil, o modelo tradicional precisa de técnicas e metodologias inovadoras que hoje podem aproveitar o crescimento exponencial da tecnologia. Cada dia uma nova ferramenta surge e as instituições precisam do “jogo de cintura” para se adaptar. Tanto para extrair a melhor capacidade do aluno, como para vencer a corrida entre as instituições que oferecem o melhor ensino, serviço e oportunidade para cada estudante.


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