Confira a avaliação do BTG Pactual sobre o Resultado da Sequoia (SEQL3) no 3T22. Nesse sentido, os analistas do banco destacaram quatro pontos que justificam a recomendação de compra para as ações da companhia.

Sequoia (SEQL3) tem trimestre em linha com as estimativas BTG

Os números do terceiro trimestre da Sequoia foram em linha com as nossas estimativas. Mais precisamente, a receita líquida foi de R$ 453 milhões (+21% a/a e 5% abaixo de nossa estimativa) e o EBITDA (IFRS) foi de R$ 67 milhões (vs. R$ 56 milhões no 3T21). Sem impactos não recorrentes, o EBITDA ajustado (sem IFRS) foi de R$ 46 milhões (+10% a/a, em linha com nossas projeções), com margem de 10,1% (-100bps a/a, +150bps t/t; +60bps vs. BTGe). Por fim, a SEQL registrou prejuízo líquido de R$ 12 milhões (vs. -R$ 0,3 milhão no 3T21)”. Disseram os analistas do BTG.

Conforme o relatório do BTG, excluindo impactos não recorrentes e o ágio, o lucro líquido ajustado foi de R$ 9 milhões. O ROIC ajustado atingiu fortes 44% (estável t/t), de acordo com os cálculos da empresa.

B2C: o principal motor de crescimento mais uma vez; alavancagem de 1,7x

Segundo o BTG, a SEQL apresentou sólido crescimento de receita (21% a/a), impulsionado principalmente pelo segmento B2C, que registrou receita bruta de R$ 344 milhões (+31% a/a). Enquanto B2B atingiu R$ 148 milhões (+8% a/a ) e a logística ficou em R$ 47 milhões (estável a/a). Os pedidos B2C aumentaram 72% a/a (para 19,2 milhões), mas como esperado, o ticket médio caiu 24% a/a para R$18, refletindo uma maior proporção de itens mais leves no mix de produtos.

Os pedidos B2B apresentaram crescimento de 12% a/a, atingindo 1,6 milhão de pedidos, com ticket médio caindo para R$90 (estável a/a e -6% t/t). Ao todo, a margem bruta (IFRS) foi de 19%, refletindo a capacidade da empresa de ajustar os preços com mais frequência. Em termos de alavancagem, a Sequoia apresentou dívida líquida/EBITDA de 1,7x, enquanto o capex aumentou para R$ 16 milhões.

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Margens impactadas por mix mais fraco a/a; BTG reitera a Compra

Segundo os analistas do BTG, os números do terceiro trimestre da Sequoia mostraram um bom crescimento de receita, mas margens menores a/a devido a um mix mais fraco. Por outro lado, as margens continuaram em expansão t/t, mostrando a sazonalidade positiva do período com melhor mix de produtos. A Sequoia mais uma vez apresentou boa execução no segmento B2C, auxiliada pela crescente participação de players asiáticos.

Olhando para o futuro, esperamos que os investidores monitorem (i) o desempenho durante a Black Friday e as festas de fim de ano; (ii) potenciais novas fusões e aquisições, uma vez que a SEQL tem poder de fogo para adquirir mais empresas; (iii) crescimento orgânico, principalmente em B2C; (iv) exposição a players asiáticos; e (v) desempenho da margem. Com as ações negociadas em 8,3x P/L em 2023, continuamos Compradores”. Ressaltaram os analistas do BTG.

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