A empresa comunicou ao mercado informações importantes, versando sobre o retorno à operação do Alto-Forno 2, venda do edifício sede e de um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
As duas primeiras são informações positivas, indicando aumento de produção/vendas e a segunda de redução dos custos e entrada de caixa. A terceira notícia pode ser classificada como negativa, porque vai levar ao desencaixe de um montante significativo. Porém, este pagamento não vai impactar o resultado.
A Usiminas informou que vai retornar para a operação seu Alto-Forno número 2 da Usina de Ipatinga, a partir de junho/2021. Para este retorno a empresa vai investir R$ 67 milhões, aproximadamente. Este forno tem capacidade para produzir 2 mil toneladas ao dia de ferro gusa e estava paralisado desde abril deste ano em função da pandemia.
Na segunda informação prestada ontem, a empresa informou que venderá por R$ 130 milhões seu edifício sede em Belo Horizonte. O comprador será a Fundação São Francisco Xavier, entidade criada pela própria Usiminas para assistência social. A Fundação vai usar o prédio para ampliar sua rede hospitalar.
Finalmente, a Usiminas informou que firmou com o CADE um Termo de Acordo Judicial para encerrar controvérsias referentes a três processos que tramitavam naquele órgão, seus e da antiga Companhia Siderúrgica Paulista (COSIPA). Para encerrar os processos, a empresa pagará R$ 118,6 milhões em parcelas semestrais por três anos, sendo a primeira devida em até trinta dias. Este valor já está provisionado, portanto, já “passou” pelo resultado.
Em 2020, USIM5 subiu 45,5% e o Ibovespa apresentou uma valorização de 2,4%. A cotação desta ação no último pregão (R$ 13,71) estava 6,4% abaixo da máxima alcançada em 2020 e 266,1% acima da mínima.
