Pequenas empresas podem render grandes negócios aos investidores. Para quem pretende fugir do óbvio no mercado de capitais neste ano, ações com menor liquidez e valor de mercado do que as blue chips podem apresentar potencial grande de ganhos. Via de regra, as small caps são ações de companhias avaliadas entre R$ 300 milhões até R$ 10 bilhões – consideradas pequenas se comparadas com as gigantes do mercado como Vale, Ambev e Itaú. Conforme a Modal Mais, a performance do índice do setor, o SMLL, que é o principal benchmark das small caps, se valorizou mais de 360% desde 2016. Veja quatro opções para colocar no radar em 2020.

JSL (JSLG3)
A principal atividade e fonte de receita da JSL é a locação de caminhões e de veículos. Portanto, a retomada da atividade industrial e a alta nas vendas de varejo brasileiro tendem a gerar imediatamente mais negócios à companhia. A Suno Research considera que a JSL está bem posicionada para atender a esta demanda. “A empresa é uma oportunidade ao investidor por conta do potencial de crescimento de receita nos próximos anos”, aponta Tiago Reis, fundador da Suno. Esse potencial advém do fato de diversas companhias estarem terceirizando suas frotas para outras empresas, como a JSL. “No Brasil, a parcela de companhias que já terceiriza a frota ainda é pequena. Portanto, há uma grande expectativa de crescimento nos resultados da JLS”, avalia Reis.

CVC (CVCB3)
A CVC atua em todos os segmentos do turismo, alcançando mais de 11 milhões de viajantes por ano, sendo líder em viagens de lazer, negócios e uma das principais empresas de intercâmbio do Brasil. O BTG Pactual avalia que, embora os resultados no ano passado tenham deixado a desejar, a small cap tem tudo para decolar em 2020. A companhia vem enfrentando um período desafiador, devido a preocupações em relação à recuperação judicial da Avianca, aumento de provisões e menor demanda no segmento de lazer desde meados do ano passado. “Porém, vemos esses fatores muito mais como temporários do que estruturais e acreditamos que as sinergias fruto das recentes aquisições e um cenário macroeconômico mais positivo trarão uma perspectiva mais favorável à CVC”, explica Osni Carfi, analista da equipe de research do BTG Pactual em São Paulo.

São Carlos (SCAR3)
Outra small cap que a Suno recomenda para 2020 é a São Carlos. A companhia do setor imobiliário possui um negócio bastante promissor para os próximos anos, considera a Suno. “A atividade da empresa é adquirir edifícios corporativos e empreendimentos de varejo para revendê-los no futuro com lucro. Esse é um negócio muito interessante e, sobretudo, rentável”, analisa Tiago Reis, fundador da Suno Research. A estratégia da companhia é realizar todo “retrofit” do imóvel adquirido: modernizá-lo e, consequentemente, valorizá-lo. “Além disso, a São Carlos está em um dos setores que mais se beneficiará da retomada do crescimento econômico pós-crise, o imobiliário”, completa o especialista.


TRISUL (TRIS3)
Outra companhia do setor imobiliário que pode render bons lucros aos investidores, na avaliação do BTG Pactual, é a Trisul. Trata-se de uma das maiores incorporadoras e construtoras da região metropolitana de São Paulo, operando no segmento de média/alta renda e tendo lançado ao longo de sua história mais de 200 empreendimentos com um total de 42 mil unidades.

“A Trisul é a melhor opção para surfar o próximo ciclo no espaço habitacional de renda média/alta, pois oferece um forte crescimento de lucro e tem um valuation atraente, de 11,5x P/L para 2021”, indica Osni Carfi, analista da equipe de research do BTG Pactual em São Paulo.

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