No ano de 2020 não faltaram ocasiões para o investidor conhecer e vivenciar Circuit Breakers. Na época, o cenário ficou caótico, o futuro era totalmente incerto e foco era a preservação de capital.
Com seis ocorrências até a primeira quinzena de 2020, o ano ficou marcado pela volatilidade no mercado financeiro. Pois a enorme incerteza e a falta de visibilidade para projetar o fim da crise fez com que os mercados se movimentassem de forma excessivamente agressiva.
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Os circuit breakers de 2020 aconteceram todos no mês de março, nos dias 9, 11, 12 (sendo que nesta data ocorreu duas vezes levando a suspensão das negociações a uma hora de prazo), 16 e 18. O resultado total do mês refletiu na queda do Ibovespa de 30%, a maior queda mensal em 22 anos.
Data | Fechamento do Ibovespa |
09/03/2020 | -12,17% |
11/03/2020 | -7,64% |
12/03/2020 | -13,91% |
12/03/2020 | -13,91% |
16/03/2020 | -13,92% |
18/03/2020 | -10,35% |
No dia 12/03/2020, o mecanismo foi acionado duas vezes. Na primeira, a queda de 10% e, na segunda, com a queda de 15%, mas no fim, o índice se valorizou e fechou o dia a -13,91%.
O mercado financeiro no Brasil e mundo afora foi marcado pela covid-19 e suas consequências, levando a extrema instabilidade que afetou o sistema como um todo.
O cenário também foi impactado pela crise no petróleo devido aos conflitos entre a Rússia e a OPEP, desvalorizando a commoditie e, por consequência, as ações das empresas do setor em função da redução do preço do barril por parte da Arábia Saudita.
Mesmo assim, em nenhum momento defendeu-se a zeragem de posições em Bolsa, mas sim em dar mais foco para a preservação do patrimônio. Isto é, na escolha por ativos de menor risco com a capacidade de se recuperar.