O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a produção industrial variou 0,3% em setembro frente a agosto (série com ajuste sazonal).
Essa foi a segunda taxa positiva seguida, com acumulo de 1,5% nesse período. Na comparação com setembro de 2018 (série sem ajuste sazonal), houve alta de 1,1%, interrompendo, assim, três meses de resultados negativos consecutivos: junho (-5,9%), julho (-2,5%) e agosto (-2,1%).
Nos nove meses de 2019, o setor industrial acumulou queda de 1,4%. Já o acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,4%, mostrou redução na intensidade de perda frente ao resultado de agosto (-1,7%). Que interrompe a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,2%).
Na alta de 0,3% da indústria na passagem de agosto para setembro de 2019, 3 das 4 grandes categorias econômicas e 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram expansão na produção. Entre as atividades, a influência positiva mais importante foi em veículos automotores, reboques e carrocerias (4,3%), que reverteu o recuo de agosto (2,4%).
Outros impactos positivos relevantes foram:
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Confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,6%), bebidas (3,5%), produtos de metal (3,7%), móveis (9,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,0%) e produtos de borracha e de material plástico (1,4%).
Vale ressaltar que essas atividades apontaram taxas negativas em agosto último: -7,5%, -2,8%, -0,7%, -5,3%, -0,4% e -1,6%, respectivamente.
Entre os quatorze ramos que reduziram a produção, os desempenhos de maior importância foram:
Impressão e reprodução de gravações (-28,6%), indústrias extrativas (-1,2%), máquinas e equipamentos (-2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,8%) e produtos do fumo (-7,7%).
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (2,3%) mostrou a expansão mais acentuada. Esse resultado eliminou o recuo de 1,4% de agosto. Bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%) e bens intermediários (0,2%) também assinalaram taxas positivas, com o primeiro revertendo a variação negativa de agosto (-0,1%); e o último marcando o segundo mês consecutivo de crescimento e acumulando ganho de 1,8% nesse período. Por outro lado, o setor de bens de capital (-0,5%) apontou a única taxa negativa. Manteve o comportamento negativo iniciado em junho de 2019, com perda acumulada de 1,3% nesse período.
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Por: Agência Enfoque
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