Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia, já dizia Nelson Motta. Depois de um espetacular fim de ano e um otimismo estratosférico no início de janeiro, o Ibovespa não empolgou no primeiro trimestre de 2024.

O Acionista que havia embarcado na onda das boas perspectivas para a bolsa brasileira, logo, para o mercado e investidores também ressaltou que era preciso cautela à época, “porque não se sabe quando uma mosca vai pousar em um edifício e causará uma implosão (alusão a Mário Quintana)”.

Otimismo dos analistas

“Os analistas entraram muito otimistas em 2024 e parece que agora a realidade está aparecendo com um IBOV mais difícil para subir. Teremos um ano parecido com 2023?  com 10 meses lateral e muito volátil e depois dois meses de alta muito forte?”, questiona Gustavo Guerses, especialista em investimentos e consultor do Acionista. 

As perguntas de Guerses se fundamentam no cenário de dezembro passado: no Brasil, a Reforma Tributária foi aprovada; a Selic fechou o ano a 11,75%, o Ibovespa encerrou o mês aos 134,2 mil pontos e o dólar a R$ 4,84. Lá fora, China, o governo continuou a sinalização de que novos estímulos para aquecer a economia do país sejam mantidos, mas nada de melhorar o ânimo das commodities. O mês também foi marcado pela continuidade da guerra entre Israel e Hamas e da Ucrânia e Rússia.

No entanto, três meses depois, o Ibovespa fechou março em leve queda de -0,71% e segue destoando de outros mercados no ano, recuando -4,53% de janeiro até hoje (versus o S&P 500, por exemplo, com uma alta de 7,25%), aponta a Ativa.

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