O Banco do Brasil registrou no 3T19 um lucro líquido ajustado de R$ 4,5 bilhões (ROAE de 18,0%); com crescimento de 33% em relação aos R$ 3,2 bilhões do 3T18 (ROAE de 13,6%). Mais um bom resultado, acima de nossa estimativa de R$ 4,3 bilhões; explicado principalmente por (i) aumento da Margem Financeira Bruta e da recuperação do crédito com impacto direto na redução da PDD; (ii) forte crescimento das rendas de tarifas; (iii) aliado ao controle de custos com variação abaixo da inflação. O BB segue focado no crescimento de suas operações e no incremento de rentabilidade.

Seguimos com recomendação de COMPRA e preço justo de R$ 62,00/ação, que embute potencial de alta de 30,1% em relação à cotação de R$ 47,67/ação (valor de mercado de R$ 136,6 bilhões). Nesse preço a ação BBAS3 registra alta de 6,7% este ano, negociada com P/L de 7,6x para 2019 e a 1,3x o seu valor patrimonial.

Destaques

• As despesas administrativas do 3T19 cresceram 0,8% em relação ao 2T19 e 1,5% em relação ao 3T18, abaixo da inflação (IPCA) de 2,9% no mesmo período. O índice de eficiência em 12 meses atingiu 35,7% no 3T19, melhora de 200 bps em relação ao 3T18 (37,7%), sendo o melhor índice da série histórica do banco;

• O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos e considera a (i) declaração de apetite e tolerância a riscos; a (ii) estratégia corporativa; e (iii) o orçamento corporativo. Nesse contexto, ao final de setembro de 2019, o índice de Basileia era de 18,9% e o índice de capital nível I de 13,9%, sendo 10,24% de capital principal, melhora de 23 bps em relação ao 2T19;

• Ao final de setembro a carteira de crédito ampliada do banco totalizou R$ 686,7 bilhões, próximo à estabilidade na comparação com set/18 (-0,7%). Destaque para o crescimento de 10,2% em PF compensando a queda de 7,4% em PJ e o Rural com redução de 1% em doze meses;

• O índice de inadimplência medido pelas operações em atraso acima de 90 dias alcançou 3,5% em setembro/19. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,7%. O índice de cobertura era de 168,6 em setembro de 2019, e de 213,7 se desconsiderarmos o efeito de caso específico;

• O BB aprovou a distribuição de R$ 1,04 bilhão na forma de JCP complementar relativo ao 3T19 equivalente a R$ 0,3650/ação, corrigidos pela Selic até a data do pagamento. Serão consideradas as posições em 21/11/2019, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 22/11/2019. O yield líquido é de 0,65%.

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