O petróleo fechou em alta de quase 1% nesta quinta-feira, 6, de olho em possível aperto na oferta, em meio a notícias de cancelamento na produção de petróleo no Estado norte-americano do Alasca. A notícia se sobrepôs à pressão de preocupações com a economia global, que limitavam ganhos da commodity no período da manhã.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 0,98% (US$ 0,85), a US$ 87,54 o barril. O petróleo Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou com ganhos de 0,62% (US$ 0,56), a US$ 90,60 o barril. Assim, a commodity renovou nível máximo no fechamento desde novembro de 2022.

Como previsto pelo analista da Oanda, Edward Moya, os preços do petróleo retomaram o rali e conquistaram alta robusta ao encontrar uma nova notícia catalisadora. No período da tarde, a Reuters reportou que o presidente norte-americano, Joe Biden, deve anunciar o cancelamento de permissões para exploração de petróleo em reservas naturais de vida selvagem no Alasca, emitidas durante a gestão do ex-presidente Donald Trump.

Pela manhã, os preços tiveram dificuldade em firmar direção. Segundo a CMC Markets, os cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deram alguma resistência para a commodity, porém, preocupações com a recuperação econômica da Europa e da China limitavam a alta dos preços no início do pregão.

O óleo chegou a devolver completamente os ganhos, diante do avanço inesperado do dado de serviços dos EUA em agosto, na leitura do ISM, que renovou expectativa por mais aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

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