Nesta quinta-feira (12), a estatal Petrobras (PETR3 e PETR4) anunciou que vai aumentar o preço da gasolina nas refinarias. Dessa forma, o valor sai de R$ 2,69 para R$ 2,78 por litro.
A alteração no valor do combustível é o equivalente a uma alta de 3,3%. Sendo assim, esse é o segundo ajuste realizado na gestão de Joaquim Silva e Luna. Em contraste, o preço do diesel segue sem alteração.
Vale lembrar que a gasolina da Petrobras chegou a um aumento de 51% no acumulado de 12 meses. Em síntese, isso significa que o combustível está bem mais caro do que estava a 1 ano atrás.
A gasolina também vai aumentar nos postos?
O repasse do reajuste de preços nas refinarias aos consumidores finais, nos postos de gasolina, não é garantido. Além disso, depende de uma série de coisas como, por exemplo, a margem da distribuição, revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.
Em suma, no mês de abril, o general Joaquim Silva e Luna assumiu a gestão da Petrobras depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou os reajustes de preços implantados pela gestão de Roberto Castello Branco.
Portanto, ainda em comunicado, a Petrobras disse que “o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento”.
Lucro surpreendente
A Petrobras divulgou recentemente seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2021. Dessa forma, o lucro líquido da empresa chegou a R$ 42,855 bilhões. Em comparação com o mesmo período em 2020, sofreu um déficit de R$ 2,7 bilhões.
O resultado se deu diante de um cenário com um forte avanço nos preços do petróleo e alta nas vendas de combustíveis. Portanto, o resultado superou as expectativas do mercado financeiro, que previam um valor de R$ 30,7 bilhões.
Rendimentos
No segundo trimestre, o petróleo Brent (Mar do Norte) registrou uma média de US$ 68,83 por barril. Assim, em relação ao mesmo período em 2020, no apogeu da pandemia, houve uma alta de 135,7%.
Entretanto, as exportações subiram 8%, indo para 743 mil barris por dia, diante do avanço dos preços. A propósito, os derivados do petróleo no mercado interno registraram um grande crescimento, resultando em 1,759 milhão de barris por dia. Isto é, uma alta de 17,7% no mesmo intervalo em 2020.
Logo, o endividamento líquido da Petrobras foi reduzido para R$ 53,26 bilhões. Ou seja, 25,2% a menos em comparação com o ano passado. Uma vez que, a receita com vendas encerrou em R$ 110,71 bilhões, um avanço de 117,5% ante o segundo trimestre do ano.
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