Segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, em setembro de 2019 foram realizadas 94 requisições de recuperações judiciais. Um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Apesar disso, houve queda de 33,8% frente ao apurado em agosto/19. Já o acumulado de janeiro a setembro deste ano foi de 1.030 recuperações judiciais requeridas. Portanto, um recuo de 3,9% no comparativo com o mesmo período de 2018, quando ocorreram 1.072 pedidos.

Ainda que tenha registrado queda em relação ao mês anterior, o índice apresentou a quarta alta interanual em setembro deste ano. Representando uma tendência desde junho/19. Para Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, valor reflete o próprio aumento dos índices de consumidores que não conseguem honrar suas dívidas durante o primeiro semestre.

‘A inadimplência afeta diretamente a vida econômica dos brasileiros, uma vez que estes não conseguem honrar seus compromissos financeiros com as empresas – o que representa problemas no fluxo de caixa destas últimas’.

As empresas de Serviços continuam liderando a recuperação judicial no mês vigente, com 39 requerimentos. Este número é seguido pelas Indústrias (26) e Comércio (16). De janeiro a agosto de 2019, Serviços também teve a maior representatividade na quantidade de solicitações, seguido de Comércio e Indústrias – 435, 268 e 203, respectivamente.

Falências aumentam 0,8% em um ano

O número de falências em setembro deste ano aumentou 0,8% em relação ao indicador do mesmo mês de 2018 (126 contra 125). Apesar disso, houve um recuo na variação mensal de 0,8%, visto que o total em agosto/19 apresentou 125 requerimentos de falências. No decorrer deste ano, o total acumulado chegou a 1.100 em setembro, 0,8% a mais do que os mesmos nove meses no ano passado.

Quando comparado por segmentos, Serviços também está no topo, sendo o setor com o maior número de pedidos de falências (55), uma alta de 22,2% em um ano. Seguido por Indústria (35) e Comércio (33), com quedas anuais entre agosto de 2019 e 2018 de 12,5% e 17,5%, respectivamente.

Na comparação mensal, as empresas do setor de Comércio apresentaram a maior variação (43,4%), seguida por Serviços (3,7%) e um recuo em Indústrias (-27,0%). No acumulado deste ano, Serviços soma 481 empresas, Indústria 340 e Comércio 260 organizações que pediram falência até setembro de 2019.

(MR – Agência Enfoque)

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