“O presidente Lula reconhece a força do setor. Quando ele fala que irá governar para todos, é o presidente que fez o maior Plano Safra da história, que aprovou os transgênicos, criou o programa de biodiesel e agora coloca a agricultura no PAC pela primeira vez”, disse.
O investimento em pesquisa agropecuária compreende novos prédios, laboratórios, equipamentos para universidades e centros de pesquisa para a Embrapa, segundo o ministro. “No eixo pesquisa e inovação do PAC, a Embrapa volta a ter investimentos parrudos para cumprir seu papel e continuar o desenvolvimento de tecnologia de ponta para a agropecuária brasileira e mundial, garantindo segurança alimentar para o mundo”, observou Fávaro.
Serão 34 projetos ao todo, incluindo dois em andamento – em Campinas e no Rio de Janeiro – e quatro centros de pesquisa agropecuária. Os 32 novos serão localizados em Pelotas (RS), Bento Gonçalves (RS), Bagé (RS), Passo Fundo (RS), Concórdia (SC), Colombo (PR), Londrina (PR), São Carlos (SP), Jaguariúna (SP), Seropédica (RJ), Juiz de Fora (MG), Sete Lagoas (MG), Dourados (MS), Campo Grande (MS), Santo Antônio de Goiás (GO), Brasília (DF), Sinop (MT), Cruz das Almas (BA), Aracaju (SE), Petrolina (PE), Campina Grande (PB), Fortaleza (CE), Sobral (CE), Teresina (PI), Palmas (TO), Belém (PA), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Macapá (AP).
Em infraestrutura agropecuária, o PAC prevê investimento em cerca de 50 mil quilômetros em estradas vicinais – vias que são usadas como conexões entre as áreas rurais e os centros urbanos. “Será investido na melhoria das condições das vicinais brasileiras, estruturadas em regiões de grande produção e potenciais de produção. São lugares onde as condições climáticas são desfavoráveis, chove muito e se produz muito, e as vias não pavimentadas não suportam. Será um programa estruturado em vicinais e, pela primeira vez, o Ministério da Agricultura vai participar com vicinais”, comentou o ministro.
O projeto das vicinais abrangerá todos os Estados brasileiros, especialmente as regiões de maior produção agrícola e que utilizam o modal para escoamento da produção, segundo o ministro. Entre as regiões, o oeste da Bahia e o Estado de Mato Grosso receberão aportes com novas vicinais.
O setor produtivo deve ser contemplado também com aportes que estarão sob o guarda-chuva do Ministério dos Transportes, o que inclui investimento em ferrovias, como a Transnordestina e a Fiol, e ampliações em portos.
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