Pensando nos próximos meses, os analistas do Itaú BBA avaliam que os fundos imobiliários (FIIs) de ativos financeiros ainda devem continuar liderando os ganhos no ano. Seguem analisando que os fundos indexados à inflação são boas opções para composição de um portfólio robusto e diversificado, “assim como aqueles que são indexados ao CDI, que devem continuar distribuindo proventos altos, já que a Selic deve alcançar o patamar de 12% no início de 2025”.

Tendências para os FIIs de tijolos

Em relação aos fundos de tijolo, com o início do ciclo de alta da taxa de juros, esses fundos são os mais prejudicados neste cenário. ”O movimento de queda visto em setembro, e que se estendeu em outubro, já começa a apresentar oportunidades para um posicionamento de longo prazo, o que não quer dizer que chegamos ao fundo, já que ainda estamos no início do ciclo da alta da taxa de juros”, comentam.

Mas a  perspectiva dos analistas é otimista para o mercado imobiliário no médio e longo prazo. “Mesmo considerando o atual patamar da taxa de juros, avaliamos que os fundos imobiliários continuarão com uma boa relação de risco-retorno em comparação a outras classes de ativos. No entanto, incertezas em relação ao cenário político, além dos risco fiscal brasileiro, podem trazer volatilidade no curto prazo. Precisamos acompanhar de perto o movimento na curva longa de juros, que vem ditando o ritmo do mercado.”

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