Começamos a semana com mercados no mundo mostrando indefinições de tendência, ainda reverberando a ata dura do FED, divulgada na semana passada, projetando juros em alta já em março, seguida da redução do tamanho do balanço patrimonial do FED.

Na semana passada, os mercados inauguraram 2022 com quedas. A Bovespa perdeu 2,01% e ficou em 102.719 pontos, com dólar em alta de 1,07% e cotado a R$ 5,63, o Dow Jones com perda de 0,29% e Nasdaq, pressionado por vendas e rotação nas empresas de tecnologia, com queda de 4,53%.

Hoje, mercados na Ásia terminaram o dia majoritariamente com altas (Tóquio sem operação por feriado), Europa começando o dia ainda indefinida e futuros do mercado americano com viés levemente positivo. Aqui, mantemos a postura de não perder a área de 100.000 pontos do Ibovespa, sob pena de ampliar a pressão vendedora, e melhor seria mirar em 105.000 pontos. Estamos na metade do caminho entre as duas hipóteses.

Os EUA e a Rússia fazem jantar de trabalho para discutir as tensões na Ucrânia, mas já com sanções à vista, caso não cheguem a algum acordo. E não será somente os EUA que vão promover retaliações. Já o FMI adverte os países emergentes que é preciso haver preparação para a contração da liquidez no mercado internacional.

Na China, a incorporadora Shimao, que não pagou títulos na semana passada, indicou a venda de projetos e, com isso, suas ações subiram 19% na Bolsa de Hong Kong. Na zona do euro, a taxa de desemprego caiu em novembro para 7,2%, mas os investidores no mundo miram as inflações dos EUA e da China, que serão anunciadas.

No mercado internacional, o petróleo WTI interrompe a forte valorização da semana passada por conflitos no Cazaquistão (morreram 164 pessoas no fim de semana) e mostrava perda de 0,14% (abriu em alta), com o barril cotado a US$ 78,79. O euro era transacionado em queda para US$ 1,133 e notes americanos de 10 anos com taxa de juros de 1,77%, em alta. O ouro em leve queda e a prata com alta na Comex, e commodities agrícolas com desempenho misto na Bolsa de Chicago.

Falando de Brasil, as encrencas não acabam. Durante o fim de semana, Bolsonaro disse que o reajuste de salário não está garantido para nenhum servidor, gerando insatisfação ainda maior, principalmente de policiais. Foi mais um tiro no pé. Já Bruno Funchal e Jeferson Bittencourt alertaram o governo para o tamanho de nossa dívida (saíram depois da elevação do teto de gastos) e baixo crescimento previsto, bem de acordo com a postura do FMI. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou de evento nos EUA ao lado do foragido Allan dos Santos.

A FGV anunciou a primeira prévia do IGP-M de janeiro com alta da inflação de 1,41%, vindo de deflação de 0,22%, mas o IPC-S da primeira quadrissemana de janeiro mostrou desaceleração para 0,53%, vindo de +0,57%. Bolsonaro sancionou a prorrogação de incentivos para semicondutores.

Na agenda do dia, teremos a nova pesquisa semanal Focus do Bacen, o saldo da balança comercial na semana anterior e, nos EUA, declarações do presidente regional do FED de Atlanta. Como dito, investidores aguardam a inflação nos EUA e na China, além do IPCA de dezembro, a inflação oficial.

Expectativa para o dia de Bovespa podendo engatar o terceiro pregão de alta, caso haja melhora externa, dólar ainda forte e juros em alta.

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