O dia está começando mais pesado nos mercados de risco no mundo, o que pode inibir a manutenção da recuperação por aqui, e com agenda de eventos importante, principalmente a reunião de Jackson Hole, de bancos centrais dos EUA.

Ontem, mais para o final do dia com o petróleo revertendo para alta no mercado internacional e capitaneada por Petrobras, a Bovespa conseguiu encerrar em alta de 0,50%, com índice em 120.817 pontos e dólar com boa retração de 0,95%, cotado a R$ 5,21. Os mercados americanos terminaram o dia com leves altas, mas com Nasdaq e S&P com novos recordes de pontuação.

Investidores aguardam o início da reunião de Jackson Hole hoje para extrair alguma indicação da postura do FED, mas avaliam também a evolução do covid-19 e de olho no orçamento americano de US$ 3,5 trilhões e a elevação do teto da dívida. Aqui, a crise hídrica assusta, além de muitas outras situações principalmente no ambiente político.

Hoje os mercados da Ásia terminaram o dia com quedas (Tóquio em alta de 0,06% foi destaque positivo), Europa começando o dia com perdas e futuros do mercado americano ainda indefinido. Aqui, seria bom que conseguíssemos ultrapassar o patamar de 121.000 pontos do Ibovespa, mas o comportamento externo inibe um pouco essa tendência, inclusive com o petróleo começando em queda no mercado internacional.

Na Alemanha, o índice GFK de confiança do consumidor de setembro caiu para -1,2 ponto, de previsão de ficar em -0,8 ponto. Na Coreia do Sul, o banco central elevou os juros básicos para 0,75%, de anterior em 0,50% e isso influenciou negativamente no comportamento das Bolsas da região. Já o Japão convive com a expansão do covid-19 e variante delta e ainda teve que descartar mais de 1,0 milhão de doses de vacinas por contaminação.

No mercado internacional, o petróleo WTI, negociado em NY, mostrava queda de 0,83%, com o barril cotado a US$ 67,78. O euro era transacionado em leve alta para US$ 1,178 e notes americanos de 10 anos com taxa de juros de 1,34. O ouro e a prata tinham quedas na Comex e commodities agrícolas também com perdas na Bolsa de Chicago.

Aqui, preocupa a crise hídrica e medidas adotadas pelo ministério de Minas e Energia de elevar a bandeira vermelha do próximo mês quase duplicando por cada 100 quilowatts consumidos, e o governo obrigando a administração pública federal de reduzir o consumo em até 20% no período entre setembro e abril de 2022. Isso terá mais efeito sobre a inflação.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, rejeitou o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, deixando viúvos Bolsonaro, Ciro Nogueira e Arthur Lira. Mas a interpretação era que Bolsonaro queria apenas deixar os apoiadores mobilizados e criar agenda para as manifestações de 07/09.

O secretário especial do orçamento, Bruno Funchal, e o TCU comungam a mesma ideia de não retirar os precatórios do teto de gastos. Na agenda do dia ainda teremos dados que podem mexer com os mercados, mas entendemos ser complicado a Bovespa manter alta por mais um pregão, enquanto o dólar e juros podem seguir fracos, mas vai depender da reação do presidente sobre o impeachment.

Fonte: Modalmais

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