Não tem como ficar ileso em cenários instáveis. Os Fundos Imobiliários, os FIIs, passaram por uma leve turbulência. Nos primeiros seis meses do ano o Ifix teve uma leve alta de 1,12%, após uma rentabilidade notável de 15,5% em 2023.
No entanto, o Ifix registrou uma queda de 1,04% em junho, evidenciando a desconfiança do mercado em relação à velocidade da redução da taxa básica de juros e à possibilidade de tributação dos FIIs. Mas em julho, o resultado ficou positivo em 1,33% e, no ano, o acumulado chega a 2,42%. Neste mês de agosto, o Acionista destaca os FIIs de Tijolo, que estão no radar por estarem baratos.
Nos dois anos anteriores, o Ifix sofreu perdas nominais. Em 2024, a popularidade dos FIIs cresceu, com 2,6 milhões de investidores físicos na B3, correspondendo a 75,2% do total.
Apesar da queda dos fundos imobiliários desde abril, houve uma recuperação lenta. A discussão sobre a possível tributação gerou mais alarde no Congresso do que riscos reais. “Com a alta volatilidade, vejo boas oportunidades para investidores, desde que realizem uma análise criteriosa dos fundos e dos ativos subjacentes”, comenta Cassiano Jardim, diretor de investimentos da Barzel Properties.
FIIs de tijolo são protagonistas
Os fundos imobiliários de galpões logísticos foram os grandes protagonistas em julho, com valorização média de 2,3%, segundo números levantados pelo Santander, publicados em matéria do Valor Investe. Já os fundos de renda urbana ficaram um pouco mais atrás, com ganhos de 1,50%, em média, seguidos pelo segmento de shoppings, que registrou alta de 1,13% no período.
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