Para Mansueto, uma das coisas que mais impressionava em Langoni era sua verdadeira paixão no estudo da economia brasileira com a mesma empolgação de um recém formado. “Langoni era uma daqueles economistas que não precisa falar de sua contribuição e influência nos demais economistas brasileiros. Todos reconhecem sua contribuição para estudos do capital humano e a importância da educação para explicar desigualdade de renda no Brasil”, escreveu Mansueto.
O ex-secretário do Tesouro afirmou que, por diversas vezes, participou de seminário anual com agências de classificação de risco sobre Brasil – tradicionalmente organizado por Langoni – muito mais por reverência a ele. “Ele era uma espécie de ídolo para nós economistas.”
Mansueto disse ainda que, em 2019, Langoni passou a estudar e a propor mudanças no mercado de gás. “O novo marco regulatório do setor de gás tem sua contribuição”, afirmou, lembrando que, além de um sucesso inegável como economista, era uma pessoa extremamente simples e agradável. “Aquele tipo de pessoa que deixa o nosso dia mais feliz quando o encontramos na rua e paramos para conversar.”
“Langoni nos deixou hoje depois de uma luta longa contra Covid. Ainda tinha muita coisa a fazer por aqui. Vai deixar muitas saudades, mas deixou um belo legado e exemplo para todos nós. Meus pêsames à família”.
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