A receita líquida da CSN no terceiro trimestre de 2019 (3T19) totalizou R$6.006 milhões, sendo 3% e 13% inferior ao auferido no 3T18 e 2T19, respectivamente. A queda se deu principalmente pelo menor volume de vendas de aço no mercado externo e realizações de preços menos favoráveis na mineração.

O custo dos produtos vendidos somou R$4.370 milhões no trimestre, 2% inferior ao 2T19. Em comparação ao 2T19, a siderurgia apresentou redução nos custos em função do menor volume de vendas no mercado externo, enquanto a mineração apresentou queda no CPV pela redução do volume comercializado no mercado interno.

No 3T19, o lucro bruto totalizou R$1.636 milhões, redução de 33% em relação ao 2T19. A margem bruta caiu 8,4p.p. frente a registrada no 2T19, passando para 27,2% no 3T19, devido principalmente à redução de receitas acima explicada.

Já as despesas gerais e administrativas totalizaram R$137 milhões e as despesas com vendas totalizaram R$430 milhões, estáveis em relação ao 2T19.

No 3T19, a conta de outras receitas (despesas) líquidas atingiu valor negativo de R$863 milhões advindo principalmente de itens não caixa como atualização de ações a valor justo e das despesas de realização do hedge accounting.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$840 milhões, acima do 2T19 em função da variação cambial com efeito negativo no resultado. As despesas financeiras (ex-variação cambial) permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior, atingindo R$672MM.

No 3T19, a Companhia registrou prejuízo líquido de R$871 milhões, frente ao lucro líquido de R$1.894 milhões registrado no 2T19, principalmente em função da variação cambial e da atualização de ações a valor justo registrada no resultado.

O EBITDA ajustado atingiu R$1.567 milhões no 3T19, versus R$ 2.380 milhões no segundo trimestre, redução de 34% explicada pela realização de preços menos favoráveis na mineração e da reforma no AF’3 na siderurgia. A margem EBITDA ajustada atingiu 25%, ou 8,4p.p. inferior na mesma base de comparação.

Em 30/09/2019, a dívida líquida consolidada atingiu R$27.577 milhões, enquanto a relação dívida líquida/EBITDA, calculada com base no EBITDA ajustado dos últimos doze meses, atingiu 3,81x, ou 0,16x maior em relação ao 2T19. A evolução do endividamento no trimestre foi afetada pela variação cambial e pontualmente pela distribuição de R$670 milhões em dividendos, sendo R$413 milhões em dividendos intercalares na CSN, e R$257 milhões a parcela relativa aos acionistas minoritários na CSN Mineração.

Por fim, foram investidos R$603 milhões no 3T19, aumento de 31% em relação ao segundo trimestre, em função principalmente da parada programada do AF’3 na Siderurgia. Na Mineração, os investimentos referem-se à renovação de equipamentos de mina e às plantas de filtragem de rejeitos para processamento de 100% da produção sem a necessidade de utilização de barragens.

(MR – Agência Enfoque)

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