Diante da dificuldade do governo de garantir o quórum para votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Benefícios, também chamada de “Kamikaze”, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez um apelo para que os deputados marquem presença no plenário e ameaçou dar falta administrativa a quem descumprir a ordem.

Os líderes partidários alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram o dia tentando mobilizar seus deputados para a votação. De acordo com Lira, há um problema na internet da Câmara, mas é possível marcar presença no plenário.

Para testar o quórum e ganhar tempo, Lira pautou primeiro a PEC do piso salarial da enfermagem, aprovada há pouco em primeiro turno. A estratégia foi realizar apenas a primeira votação da proposta para os enfermeiros e deixar o segundo para depois da PEC dos Benefícios. Como o piso salarial é uma matéria de consenso, os governistas apostam na manutenção do quórum ao longo da votação do pacote de benesses do governo.

Na última quinta-feira, 7, Lira levou a PEC ao plenário após aprovação em comissão especial. Depois, contudo, o deputado decidiu adiar a votação. Com a base desmobilizada, o Palácio do Planalto passou a temer que a oposição conseguisse derrubar a decretação do estado de emergência – dispositivo incluído na proposta para blindar Bolsonaro de punições da Lei Eleitoral, que proíbe a criação de benesses às vésperas de uma eleição, exceto em caso de calamidade pública e emergência nacional.

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