O Itaú BBA optou por alterar, marginalmente, os pesos dos fundos que estão no portfólio recomendado, diminuindo a exposição nos FIIs indexados ao CDI. Segundo seus analistas, essa mudança mexe apenas nos pesos dos fundos que já compõem o portfólio, ou seja, a seleção de nomes continua a mesma.
“De forma direta, reduzimos a participação no KNCR – fundo de ativos financeiros indexado ao CDI e aumentamos o peso do KNIP11. Com a alteração, nosso portfólio continua a ter 60% de exposição a fundos de tijolo e 40% de exposição a fundos de ativos financeiros.”
O que substitui os FIIs indexados ao CDI?
Além disso, seguem otimistas com o mercado de galpões logísticos e avaliam que os ativos de maior qualidade técnica e os mais bem localizados “devem sofrer pouco com a nova oferta de estoque, assim como aconteceu nos últimos trimestres”.
Assim, os analistas do Itaú mantêm uma perspectiva otimista para o mercado imobiliário no médio e longo prazo. Mesmo considerando o atual patamar da taxa de juros, avaliam que os fundos imobiliários continuarão com uma boa relação de risco-retorno em comparação a outras classes de ativos.
“No entanto, incertezas em relação ao cenário político, além dos riscos fiscais brasileiros, podem trazer volatilidade no curto prazo. Precisamos acompanhar de perto o movimento na curva longa de juros, que vem ditando o ritmo do mercado”, comentam.
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