Os investimentos em renda variável, como já diz o nome, neste tipo de investimento sua renda pode variar. Ou seja, não há certeza do quanto você pode ganhar (ou perder) obrigando o investidor a assumir certos riscos.

Como já foi comentado nos artigos anteriores, risco envolve alguma incerteza ou possibilidade de algum evento acontecer de forma diferente do esperado. Isto é, os níveis de risco refletem a chance de algo acontecer (ou não).

Por desconhecer estes riscos, muitas pessoas acham que investir em renda variável é o mesmo que apostar, ou até como “coisa de rico”, um mito totalmente equivocado que induz ao medo. Além disso explica o porquê dos índices no Brasil de investimento em ações são tão baixos, mesmo considerando que nos últimos meses o crescimento de gente se interessando pelo tema tenha crescido exponencialmente. Neste caso o maior inimigo da população é o medo, temor natural de perder dinheiro que nasce da falta de conhecimento.

3 Riscos que envolvem os investimentos em Renda Variável

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O risco da ausência de conhecimento, sendo o próprio investidor “o inimigo dele mesmo”. Por um lado há os que definitivamente não investem por características mais conservadoras (aquele receio que impede de fazer).

Por outro lado estão os que se movimentam no entusiasmo do mercado, seguindo conselhos tendenciosos ou entrando em operações sem coerência, os famosos “micos” e perdem dinheiro nas operações frustrando-se e inibindo o que realmente importa: investir, cuidar do dinheiro e pensar no futuro.

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O segundo risco que vale a pena ficar atento é relacionado ao comportamento do investidor: investir não é apostar!

Quando você coloca seu dinheiro no mercado de ações, ao comprar uma ação, você estará se tornando sócio da empresa, então participará dos resultados da mesma. Portanto é importante conhecer no que você vai investir. Se a empresa possui bons fundamentos, transparência, muita ou pouca oscilação nos preços e porquê. Assim você poderá medir os riscos com mais qualidade.

Além disso, para melhorar os desempenhos, há diversas metodologias para avaliar o mercado que colaboram para maximizar as possibilidades de ganhos. Como as análises técnicas e fundamentalistas, por exemplo. Pois são capazes de diminuir a imprevisibilidade do mercado, explicar determinados porquês nas oscilações dos preços e estimar algum possível acontecimento.

(3)

Por fim, o terceiro seria as oscilações de preço e as taxas. Isto é, no mercado a vista você enfrenta os famosos riscos de Liquidez e de Mercado (comentados em artigos anteriores). Pois envolvem as oscilações de preço e a possibilidade de comprar ou vender o ativo.

Além disso está a situação das taxas, que afetará o resultado final da sua operação, algumas corretoras (hoje cada vez menos) cobram taxas de corretagem além da incidência de IR.

Para DayTrade – operação de compra e venda do mesmo papel no mesmo dia é de 20% sob o lucro e demais movimentações (com mais de um dia) são de 15%.

Além disso, estão os fundos de investimentos, que cobram taxa de administração, prazos para resgates e muito mais.

Portanto, ao investir, fique atento aos preços e para as taxas, assim você pode medir corretamente o operacional da sua aplicação.

Veja que no mundo dos investimentos em renda variável, a primeira coisa que vai fazer você ganhar dinheiro é em algo intangível…

Conhecimento!

A partir disso são inúmeras as possibilidades e modalidades de investimento em renda variável. Quanto mais você aprender sobre o tema, maior a chance de você superar os rendimentos em renda fixa. Além de garantir, via investimentos de forma adequada e coerente, uma renda com seu dinheiro poupado e conquistado com muito trabalho.

Para você que deseja realizar investimentos em renda variável o quanto antes, fique atento nas modalidades abaixo.

Ações

Cada dia está mais fácil comprar ações, basta se cadastrar em alguma corretora, transferir seu dinheiro e escolher o(s) ativo(s). Na escolha, lembre de ter sempre uma estratégia e um plano caso a ação caia mais que o esperado.

Quanto à estratégia, as opções são de curto/médio/longo prazo de empresas que você acredita que tem o potencial de valorizar ao longo do período estipulado.

Já em situação de queda, você tem 3 opções básicas:

(1) manter e esperar que a ação se recupere;

(2) vender e assumir o prejuízo da operação; ou

(3) comprar mais, baixando seu custo médio e seguir acreditando no potencial da empresa que você acredita.

Vale lembrar que a corretora escolhida também tem profissionais que podem esclarecer dúvidas para a sua tomada de decisão.

Fundos de Ações

Uma opção no qual você não precisa ter o trabalho de montar sua carteira de ações, pois estará sendo administrada por um profissional. Nem muito dinheiro para fazer uma carteira diversificada (recomendando para proteção).

Todo fundo é como se fosse um “condomínio”, composto por vários investidores, cada um com sua quantidade de cotas, e com regras de aplicação do dinheiro total. No fundo de ações o foco é em investimento no mercado acionário que diante do maior volume financeiro pode diversificar as aplicações e amortizar os riscos, assim distribuindo o dinheiro em vários papéis diferentes. Portanto cada investidor possui uma quantidade de cotas que representa uma parte deste “mix” criado no fundo.

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