Como o Acionista falou aqui mês passado, em tempos conturbados e incertos, carteira diversificada de ativos em Renda Fixa são como a guarda real do Palácio de Buckingham, protegem o investidor do cenário inflacionário principalmente. Segundo os analistas do Itaú, os títulos de RF com remuneração indexada ao IPCA são boas alternativas para isso. Os mais comuns são as NTN-Bs (ou Tesouro IPCA), as debêntures em IPCA (incentivadas ou tradicionais) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários ou do Agronegócio (CRI/CRA). 

Já entre os produtos de captação bancária destacam-se as Letras Imobiliárias Garantidas (LIG), Letras de Crédito Imobiliário e as letras de Crédito do Agronegócio (LCI/LCA). E os fundos listados de infraestrutura (FIP-IE dívida) também aparecem como alternativa para quem busca esta estratégia de investimento. 

O que está atraindo o investidor atualmente

Dentre esses instrumentos, as debêntures incentivadas, os CRIs e CRAs, as LCIs, LCAs e LIGs e os fundos listados de infraestrutura têm um atrativo a mais: são isentos de Imposto de Renda (isso é bom).  Para os demais como Tesouro IPCA e debêntures tradicionais, o imposto segue a tabela regressiva de IR.

A pergunta dos analistas do Itaú é: qual desses títulos é melhor? “A resposta é que os instrumentos isentos oferecem uma proteção ainda mais eficaz contra a inflação, já que “travam” a taxa de juros real (retorno acima da inflação) contratada no momento da compra ou investimento no título. Já no caso dos instrumentos tributados, esta taxa real pode variar dependendo da trajetória da inflação ao longo do período de investimento.”

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