As vendas dos lojistas da Iguatemi (IGTI11) devem ter um forte desempenho no segundo trimestre de 2024, apesar do impacto das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio. 

Segundo informações do Spacemoney, parceiro do Acionista, os analistas Ruan Argenton e Ygor Altero, da XP Investimentos, realizaram uma reunião com o diretor financeiro (CFO) da administradora de shoppings, Guido Barbosa de Oliveira, e investidores locais para discutir o ambiente operacional da empresa para o 2T24 e outras discussões sobre alocação de capital. “A expectativa é que as taxas de ocupação mostrem um leve crescimento trimestral no período de abril a junho”.

Além disso, os custos de ocupação devem ser ainda mais diluídos no segundo trimestre, mas uma maior taxa de execução parece razoável, dado o sólido momento operacional, segundo os analistas. Conforme o relatório, expansões e M&As (fusões e aquisições) continuam sendo as principais vias de crescimento da Iguatemi. A XP reitera a Iguatemi como a principal escolha no segmento de shoppings, com preço-alvo de R$ 32,50 por unit.

Negócios do Iguatemi (IGTI11)

A Iguatemi (IGTI11) anunciou a venda de sua participação de 50% no Shopping Iguatemi São Carlos e de 18% no Shopping Iguatemi Alphaville. A transação está avaliada em R$ 205 milhões. Segundo o Spacemoney, os termos de pagamento incluem R$ 111 milhões (54,4%) à vista no fechamento, com três parcelas subsequentes (R$ 21 milhões em fevereiro de 2025, R$ 35 milhões em agosto de 2025 e R$ 38 milhões em fevereiro de 2026), ajustadas pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A conclusão da transação ainda está sujeita à aprovação do CADE.

“Para o Itaú BBA, a transação é positiva, destacando que esta venda enfatiza o compromisso estratégico do Iguatemi em aumentar o valor para os acionistas. Além disso, a taxa de capitalização de 8,3% implícita na transação se destaca favoravelmente em comparação com a taxa implícita atual de 13% do preço das ações da empresa.”

Além disso, a redução do endividamento de 1,83x Dívida Líquida/EBITDA para 1,65x Dívida Líquida/EBITDA. “A transação posiciona a empresa de forma vantajosa para futuras iniciativas de crescimento”, diz o Itaú.

Os analistas mantêm a visão otimista sobre o setor e afirma que a ação possui níveis de avaliação atrativos, com risco limitado de queda, apesar da falta de gatilhos de curto prazo. Apesar disso, a Multiplan (MULT3) é a principal escolha do setor.

O Itaú BBA tem avaliação outperform (equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 29,00, uma potencial alta de 40%

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