Como está o seu nível de curiosidade no ambiente de trabalho? The Future of Jobs 2023, do World Economic Fórum, é um relatório que explora como os empregos e as habilidades tendem a evoluir ao longo anos. Em sua última edição, publicada em 30 de abril, foram identificadas as top 10 skills que apontam as tendências de trabalho e as suas direções para os próximos cinco anos (2023-2027).

Este relatório está baseado em um conjunto de dados, fruto de pesquisa única que reuniu as perspectivas de gestores de 803 empresas as quais, coletivamente, empregam mais de 11,3 milhões de trabalhadores em 27 clusters industriais e em 45 economias, de todas as regiões do mundo.

Dentre as top 10 skills, temos identificadas as habilidades de curiosidade e lifelong learning. Ressalto que essa última é um tema que aprecio muito e que, inclusive, já tive oportunidade de escrever para esse conceituado Portal, em outro momento.

De fato, em relação à curiosidade, a boa notícia, é que os seres humanos são, por essência, curiosos. A curiosidade nos levou a descobrir o fogo, a roda, os princípios da matemática, da física e da astrologia, dentre muitas outras coisas.

Portanto, o ponto a ser mais bem explorado é o de como estimular essa habilidade no ambiente corporativo, considerando que a curiosidade está diretamente relacionada à motivação para novos aprendizados, para temas que vão além do repertório já conhecido e, ainda, à uma visão mais interdisciplinar das coisas, o que vai além do comum.

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Profissionais curiosos são mais engajados e colaborativos, fazem melhores escolhas e são capazes de criar novas alternativas, portanto, a curiosidade contribui para a inovação; a curiosidade também propicia uma comunicação mais aberta, conduzindo a um melhor desempenho da equipe, por meio da adoção de comportamentos positivos, tanto em atividades criativas como em não criativas; além disso, também contribui para a redução de ruídos em diferentes setores da empresa, já que o interesse pelas demais atividades é estimulado.

Por isso, considero ser fundamental que os líderes e os gestores estimulem essa característica no ambiente de trabalho.

Quais seriam as possíveis estratégias a serem adotadas para se estimular a curiosidade no ambiente corporativo?

No meu entendimento, elaborar perguntas estimulantes, mais abertas, com respostas que sejam mais sim do que não; gerar recompensas e incentivos que, na medida certa, ajudam a estimular a busca pela criatividade na resolução de problemas e, ainda, utilizar reforço positivo (feedback) quando o colaborador usar a curiosidade para aprimorar algum processo, ou resolver algum problema, são algumas sugestões.

Muito embora a curiosidade independa do porte da empresa, especialistas atribuem às estruturas menores, como as das startups, a motivação para romper paradigmas nas empresas maiores e tradicionais. Nesse sentido, a proliferação das startups contribuiu para acelerar o processo de inovação nas empresas brasileiras, dentro do princípio defendido pelos mais arrojados de que é melhor errar e consertar rapidamente, que perder mercado testando e demorando para lançar um produto/serviço.

Eça de Queiroz afirmava que “a curiosidade, instinto de complexidade infinita, leva por um lado a escutar atrás das portas e, por outro, a descobrir a América”. Já Albert Einstein dizia que “a curiosidade é mais importante que o conhecimento”.

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No ambiente de trabalho, a curiosidade pode apoiar na busca de novas possibilidades. Logo, trata-se de pensar em modelos de negócios e explorar novas formas de se trabalhar. Trata-se de procurar abordagens criativas para resolução de problemas. É sempre perguntar por que e por que não; não aceitar as coisas como são, ou sempre foram. É ter coragem de testar, falhar e não desistir.

A motivação de se conhecer cada vez mais sobre temas diferentes, ou específicos, incentivam muitas pessoas a seguirem o lifelong learning, que significa algo como aprendizado ao longo da vida e, sem dúvidas, uma das principais maneiras de se conhecer novas coisas parte da curiosidade, para se aprender sobre elas.

Portanto, como está o seu nível de curiosidade no ambiente de trabalho? Qual é a sua autoanálise em relação à curiosidade? Você identifica benefícios no uso da curiosidade no ambiente corporativo? Enfim.. você é curioso(a)?

Silmara Santos – Executiva de Finanças com mais de 25 anos de experiência em multinacionais e empresas nacionais de médio e grande portes, incluindo Big4, medical devices, consumer goods, entre outros segmentos, contribuindo de forma significativa para impulsionar o crescimento e gerar resultados sustentáveis para essas empresas. Entusiasta por pessoas, diversidade, inovação e transformação digital. Mestre Profissional em Controladoria Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; Graduada em Ciências Contábeis pela PUC-SP, com CRC ativo; MBA com foco em Liderança pela Middlesex University (Inglaterra); ACCA Part-Qualified pela London Metropolitan University; Certificado em Lean Office; Extensão em Planejamento Tributário pelo COGEAE/PUC-SP; Formação pelo CELINT para atuar como Conselheira Consultiva e Cofundadora do W-CFO Brazil.

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