Guedes já havia dito na semana passada que a troca no comando da estatal não era problema dele – Guedes minimizou o impacto da demissão, na véspera, do presidente da Petrobras.
“A Petrobras é do Ministério de Minas e Energia. Quem indica o presidente é o presidente da República junto com o ministro de Minas e Energia”, afirmou o ministro então, durante um evento em Paris.
O sucessor indicado para a presidência da Petrobras, Adriano Pires, desistiu de assumir o comando da empresa depois de o governo Bolsonaro receber informações de que o nome dele não passaria no “teste” de governança da empresa, segundo apurou o jornal Broadcast/Estadão junto a fontes credenciadas.
A desistência vem depois de o Estadão revelar que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que Pires fosse impedido de assumir o cargo enquanto não houvesse uma investigação do governo (Controladoria-Geral da União e Comissão de Ética) e da Petrobras sobre a atuação dele no setor privado.
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