A multinacional gaúcha Gerdau (GGBR4) melhorou seus resultados no 3T24 em relação ao anterior. Isso graças aos resultados materialmente mais fortes no Brasil, parcialmente compensados pelo desempenho mais fraco nos Estados Unidos. Apresentou um Ebitda ajustado de R$ 3,0 bilhões (alta de 9% no trimestre e retração de 10% em base anual), 7% acima do consenso.

No Brasil, a margem Ebitda atingiu 16,9%, o maior nível desde o 3T22, beneficiada por uma combinação de custos mais baixos, maiores volumes e preços mais fortes. Na América do Norte, a margem Ebitda da divisão caiu frente ao trimestre anterior (3,8 pp, para 17,4%, em linha com a nossa projeção) em função de custos mais altos e volumes ligeiramente menores, enquanto a realização de preços subiu no trimestre.

A parte boa sobre Gerdau (GGBR4)

Segundo os analistas do BTG Pactual, apesar das preocupações com uma desaceleração nos EUA, a Gerdau apresentou resultados decentes na região, mesmo com preços menores (1% abaixo da previsão). E mais, outro ponto positivo é que o fluxo de caixa para o acionista do trimestre ficou bem acima das expectativas, em R$ 1,2 bilhão (yield anualizado de 12,5%), com a alavancagem caindo ainda mais (agora em apenas 0,3x Div. Liquida/EBITDA).

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