“A confiança de serviços reage positivamente pelo segundo mês consecutivo depois de fortes quedas no início da pandemia. Apesar da expressiva alta de junho, é preciso cautela porque a base de comparação é muito baixa. Outro ponto a ser considerado é a dinâmica dessa recuperação, ainda muito mais influenciada pela melhora das expectativas com os próximos meses. O pior momento parece estar ficando para trás, mas a elevada incerteza deixa o cenário de retomada ainda sem precisão”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em junho, houve aumento na confiança em todos os 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 7 pontos, para 64 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) cresceu 15,1 pontos, para 79,8 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços caiu 0,8 ponto porcentual em junho, para 77,2%, novo piso histórico da série iniciada em abril de 2013. A queda sucede perdas nos meses de abril (-3,5 ponto porcentual) e maio (-1,5 ponto porcentual).
A coleta de dados para a edição de junho da Sondagem de Serviços foi realizada pela FGV com 1.454 empresas entre os dias 1º e 25 do mês.
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