Última ata do Copom trouxe à tona uma série de preocupações e incertezas em relação ao futuro do ciclo de cortes da taxa Selic. Dessa forma, confira as perspectivas segundo análises de grandes instituições financeiras como Bradesco, Itaú Unibanco, Inter, C6 e XP.

Pontos de Atenção para os possíveis Cortes da Taxa Selic

Conforme relatórios do Bradesco, a casa ressalta que o documento reforçou um aumento no nível de incerteza, alertando para possíveis impactos no cenário econômico. Destaca-se a preocupação com a moderação da atividade econômica e seu efeito nos índices inflacionários. Especialmente devido ao crescimento real dos salários, ou seja podendo pressionar a inflação para cima.

Dependência dos Dados

O Itaú Unibanco destaca a importância dos dados futuros na definição da política monetária, enfatizando a incerteza sobre o futuro. Além disso, que novas divulgações serão fundamentais para determinar tanto o ritmo quanto a taxa final dos cortes. O banco mantém sua projeção de uma taxa terminal de 9,25% a.a., mas reconhece a dependência desses números.

Possível Interrupção do Ciclo

Segundo cobertura do Inter, os analistas da instituição reconhecem que a incerteza sobre o processo desinflacionário aumenta tanto no âmbito doméstico quanto no internacional. Surpresas negativas na inflação de serviços no Brasil e a resiliência da inflação e atividade nos Estados Unidos elevam as incertezas sobre os cortes na taxa de juros esperados para este ano. O banco mantém sua projeção de cortes na Selic para 8,50%, mas alerta para uma possível interrupção prematura do ciclo.

Discurso Duro e Cautela Adicional

O C6 destaca um “discurso duro” na ata do Copom em relação à perspectiva de desinflação. Indicando a possibilidade de uma redução no ritmo de cortes à frente.

Por outro lado, a XP ressalta a cautela do Copom diante das incertezas econômicas. Projetando uma taxa Selic a 9,00% até o final de 2024, com a possibilidade de desaceleração no ritmo de corte da taxa básica de juros a partir de junho.

Portanto, diante de tantas projeções, os investidores devem estar atentos aos sinais de desaceleração do ciclo de cortes da taxa Selic. Fato que já se sente nos movimentos do Ibovespa e nas projeções do mercado que precifica uma taxa de juros terminal (via DIs futuros) acima do projetado.

Além disso, analistas e gestores começam a sinalizar sobre qual seria o diferencial de juros adequado (especialmente entre EUA e Brasil) para atrairmos dinheiro estrangeiro. Diante das incertezas econômicas globais e domésticas, monitorar de perto os dados econômicos futuros e ajustar estratégias de investimento de acordo com as projeções de especialistas pode ajudar a mitigar riscos e aproveitar oportunidades no mercado financeiro.

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