O mês de outubro fechou com queda para o Ibovespa de 2,9%, em linha com os movimentos das bolsas americanas (S&P -2,2% e Nasdaq -2,08%). Já a renda fixa global segue com alta volatilidade no mundo todo. Juros americanos fizeram novas máximas e títulos do Tesouro Direto voltaram a oferecer retornos de IPCA+6%.

Conforme o consenso de mercado, que reflete a média dos especialistas e analistas presentes no Clube Acionista, os principais movimentos das carteiras envolveram a buscar por maior proteção. Isto é, na renda variável a procura por ativos de alta qualidade e geradores de bons resultados. Aqueles que em cenários adversos carregam um viés de proteção, em detrimento daqueles que carregam maior risco/retorno. Já na renda fixa há uma maior propensão por aproveitar a alta das taxas em um cenário próximo de inversão da curva.

Riscos que impactam os movimentos das Bolsas

Os desafios sobre o déficit fiscal que resultam no aperto das condições financeiras se tornam cada vez mais preocupantes. Bem como a dificuldade de estimar sobre o término do ciclo de aperto monetário pelo FED (Banco Central dos EUA). Além disso, tivemos a desaceleração da Zona do Euro com dados do PIB mostra estagnação, junto com uma inflação sinalizam a chance de uma queda mais forte.

Na China, os estímulos adotados no segundo trimestre parecem não impactar a economia conforme o esperado. Neste sentindo, o mercado considera o desempenho do setor de construção como um “termômetro”. Por fim, a guerra no Oriente Médio que adiciona elementos de incertezas no mundo. Considerando as questões humanitarias e possíveis agravamentos, bem como pela chance de deterioração das relações geopolíticas criadas nos últimos anos.

No Brasil, conforme o consenso de mercado, as questões sobre a política fiscal e a meta para 2024 elevou o nível de incerteza. Dessa forma, impactando negativamente nos mercados e inibindo os dados positivos de inflação e atividade econômica. Pois apresentaram evolução de forma favorável à continuidade do afrouxamento monetário no ritmo de 50bps.

Portanto, diante da menor visibilidade sobre a política fiscal doméstica, em conjunto com um ambiente de juros globais mais elevados, o consenso alerta para uma postura mais cautelosa. As chances aumentam para que o ciclo de queda da Selic seja interrompido antes do esperado, em meio a um cenário de muita incerteza global.

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