De acordo com a diretora financeira da Petrobras, Andrea Marques de Almeida, devido aos choques do preço do petróleo no mercado internacional, a empresa está queimando cerca de R$ 1 bilhão de caixa por mês.

Ela exigiu que a empresa adotasse um pacote de medidas e reduzisse seus custos e aumentasse sua liquidez, para assim enfrentar a crise desencadeada pelo coronavírus.

A estatal está tendo de conviver com queda de 55% do preço do barril do tipo Brent em 2020.

A situação piorou principalmente a partir do mês de março, quando o petróleo, que até então estava na casa dos US$ 50, caiu de forma abrupta.

Em abril, a commodity chegou a ser negociada abaixo dos US$ 20.

Entre suas medidas de resiliência para combater tais quedas, a companhia conseguiu US$ 8 bilhões em instrumentos crédito e mais R$ 3,5 bilhões em duas novas linhas.

A Petrobras também diminuiu em cerca de 30% seus investimentos para 2020, para US$ 8,5 bilhões; adiou o pagamento de dividendos e bônus do programa de remuneração variável; e prometeu um corte de US$ 2 bilhões em seus gastos operacionais.

Impacto: Marginalmente negativo. As oscilações no preço do petróleo estão prejudicando os números da companhia. Para isso, ela está então tomando novas medidas para controlar a situação.

PLANNER: PETROBRAS (PETR4) – Revisão da perspectiva da nota de crédito para negativa

A empresa informou que a agência de classificação de risco Fitch Ratings alterou a perspectiva da sua nota de crédito global de estável para negativa, porém, manteve o rating da dívida corporativa em “BB-“.

A alteração na perspectiva da nota de crédito da Petrobras, foi a mesma mudança feita por esta agência para a dívida do Brasil. A agência alegou para isso as incertezas derivadas da pandemia de Covid-19.

Esta é uma notícia negativa, mas esperada neste contexto de crise. É importante lembrar que a Petrobras, ainda em março, captou linhas de crédito rotativo no valor próximo de R$ 45 bilhões para reforçar seu caixa. Isso foi muito importante, principalmente agora que se sabe do nível de “queima de caixa” que a empresa está enfrentando. Em entrevistas ao jornal Valor, a diretora financeira da empresa informou que a Petrobras está “queimando” R$ 1 bilhão de caixa por mês.

Ao final de 2019, a Petrobras tinha um caixa de R$ 33,3 bilhões e dívidas de R$ 18,0 bilhões (sem arrendamentos) vencíveis no curto prazo.

Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 26,00 (potencial de alta em 49%). Em 2020, esta ação caiu 47,2%, mais que o Ibovespa, cuja queda foi de 32,5%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 17,44) estava 44,2% abaixo da máxima alcançada em 2020 e 60,7% acima da mínima.

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