A empresa registrou lucro líquido de R$ 11,1 milhões (Ex-IFRS) e R$ 8,1 milhões com o efeito do IFRS. Seguindo o rumo de outras empresas do setor, o resultado pode ser visto como dentro da normalidade, considerando o impacto da pandemia sobre seus negócios.

No 1T20, a receita bruta (ex-IFRS) somou R$ 639,4 milhões, sendo R$ 511,9 milhões nas lojas físicas e R$ 127,5 milhões na plataforma digital (19,9%). NO comparativo com o 1T19, houve redução de 3,7% na receita total com redução de 6,5% nas lojas físicas e crescimento de 8,9% nas vendas digitais.

A receita líquida caiu de R$ 527,2 milhões para R$ 505,6 milhões (-4,1%) e a margem bruta reduziu de 50,1% no 1T19 para 48,7% no 1T20 e o EBITDA reduziu de R$ 47,6 milhões no 1T19 para apenas R$ 7,5 milhões no último trimestre.

Plataforma Digital – A Plataforma Digital cresceu 10,0% em comparação com o 1T19, saindo de uma receita liquida de R$ 91,4 milhões para R$100,5 milhões no 1T20. Apesar de ter ocorrido uma forte expansão das vendas digitais em abril e maio, esse efeito não foi observado nas primeiras semanas da pandemia.

Lojas Físicas – As Lojas Físicas apresentaram retração de 7,1% em relação ao 1T19. Apesar das novas lojas G5 adicionadas à rede entre 1T19 e 1T20 impulsionarem a receita, o SSS do trimestre; de -7,4%, foi impactado negativamente pelos fechamentos das lojas principalmente na segunda quinzena de março, devido aos impactos do COVID-19 no mês. A receita também foi negativamente impactada pelo fechamento de lojas tradicionais para reforma para o modelo G5.

A dívida da empresa reduziu de R$ 878,9 milhões em março de 2019 para R$ 279,7 milhões no final do 1T20 (-68,2%).

O Fluxo de Caixa Operacional do trimestre foi negativo em R$ 106,9 milhões, seguindo a sazonalidade normal da Companhia; já que as compras de mercadorias para o 4º trimestre são pagas principalmente no 1º trimestre do ano seguinte.

O Fluxo de Caixa de atividades de Investimento no trimestre foi negativo em R$ 35,9 milhões, 208,4% acima do 1T19; principalmente pela aceleração do plano de expansão e reformas de lojas G5.

O Fluxo de Caixa de Financiamentos foi positivo em R$ 345,7 milhões, refletindo a reação da Companhia à crise do COVID-19, quando antecipou recebíveis para fortalecer a posição de caixa da Companhia.

A rede de lojas aumentou de 192 para 211 em 12 meses.

No 1T20, houve aumento do ritmo da expansão G5 com aumento do CAPEX em relação ao mesmo período do ano anterior. A Centauro iniciou 8 projetos de lojas G5 porém apenas 2 obras foram concluídas no trimestre, uma abertura e uma reforma, dada a paralisação das atividades em função do COVID-19. Aumentou também os investimentos em inovação e tecnologia.

Recentemente a empresa captou R$ 900 milhões num aumento de capital, para reforço de capital de giro e novos investimentos. Ontem a ação encerrou cotada a R$ 33,70 com queda de 4,2% no ano.

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