O dólar caiu ante o iene, mas subiu contra a libra e o euro, enquanto investidores digeriram dados que indicaram força da economia americana e desaceleração na zona do euro. A cautela diante de possível intervenção cambial por Tóquio conteve os ganhos da moeda americana ante a japonesa, após exacerbada valorização. Entre emergentes, o yuan chinês onshore se desvalorizou e atingiu o menor valor desde 2007, na esteira da queda nas exportações e importações chinesas.

“Foi um dia misto para o dólar, caindo contra o iene à medida que os traders continuam a reduzindo as posições compradas em dólar americano com a aproximação do fim da semana, e a preocupação com uma possível intervenção nos próximos dias do Banco de Japão”, afirmou a CMC Markets.

Em relação a outras divisas, o dólar ganhou força após o número semanal de novos pedidos de auxílio-desemprego surpreender e cair. A leitura sugeriu que resiliência do mercado de trabalho e da economia americana de forma mais ampla, na avaliação de analistas. O custo da mão de obra do segundo trimestre também foi revisado para cima.

“Para a economia dos EUA, o mercado de trabalho não está abrandando com rapidez suficiente, e isso faz com que o Federal Reserve (Fed) se mantenha fiel ao script hawkish de que talvez não tenha terminado de aumentar as taxas de juros”, escreveu o analista da Oanda Edward Moya.

Enquanto isso, a zona do euro viu o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre ser revisado para baixo, de 0,3% a 0,1%. O Instituto Ifo da Alemanha ainda divulgou que espera contração de 0,4% na economia alemã em 2023. Tudo isso visto, o índice DXY, que mede a força do dólar ante seis rivais fortes, fechou com alta de 0,18%, a 105,059 pontos.

Já o yuan se desvalorizou contra o dólar após a balança comercial da China informar queda em importações e exportações, em mais um sinal de desaceleração do gigante asiático. O yuan onshore chegou a bater o menor nível em quase 16 anos durante o pregão. “Essa fraqueza cambial será vista pelas autoridades mais como um problema do que como um impulsionador de crescimento, dado o que está acontecendo com a economia”, afirmou o economista Mohammed El-Erian.

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