A recente deterioração fiscal no Brasil acendeu alertas no mercado financeiro. Medidas anunciadas pelo governo têm gerado dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida pública e o impacto nos investimentos. Enquanto isso, a Bolsa desvalorizada continua levantando a dúvida: seria este o momento de comprar ações baratas ou de adotar uma postura defensiva?

A fragilidade fiscal em evidência

Desde o início do governo, economistas apontaram para o risco fiscal crescente, pois nada do que está sendo proposto está fora do prometido. O pacote recente trouxe isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e limites ao crescimento das despesas, mas ignorou cortes de gastos mais profundos. O resultado? O mercado respondeu com alta do dólar, agora cotado acima de R$ 6, e precificação de juros futuros indicando uma Selic acima de 14%.

A combinação de aumento da dívida pública e inflação crescente pressiona a economia. Durante o governo Dilma, cenários similares levaram a retrações econômicas consecutivas. Hoje, o contexto é agravado por uma dívida bruta que já alcança a faixa dos 80% do PIB, contra 56% no início do primeiro mandato da ex-presidente.

Impactos na inflação e no câmbio

A escalada do dólar agrava a inflação, encarecendo insumos e produtos atrelados à moeda americana. Com uma economia operando acima do seu potencial, estímulos adicionais, como aumento de gastos públicos, amplificam a alta dos preços. No último IPCA-15, a inflação anual já superou o teto da meta, atingindo 4,77% e conforme algumas projeções de analistas, podendo chegar a superar os 6% em 2025.

O que fazer agora?

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Na hora da decisão, avalie a Bolsa com um horizonte de tempo maior, o longo prazo. Estes momentos podem se tornar grandes oportunidades para aqueles que conseguem guardar dinheiro todos os meses e investi-lo em oportunidades específicas. Apesar dos riscos imediatos, as ações brasileiras estão baratas, representando uma oportunidade para quem busca retornos no futuro. Por isso, monitore o Clube Acionista, vai ajudar muito no seu dia a dia.

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