“A Anvisa determinou que estas embarcações não podem operar. O objetivo é prevenir a disseminação da covid-19 entre seus tripulantes que normalmente cumprem jornadas de longa duração em alto mar”, informou a Anvisa em nota.
O tempo de impedimento para cada navio poderá variar de acordo com a data do último caso a bordo em cada navio e também com a estratégia de substituição da tripulação para cada empresa.
A Anvisa disse ainda que foi determinado que a tripulação a bordo cumpra as medidas de isolamento, o que pode ser feito no próprio navio, em domicílio ou em hotéis pagos pelas empresas responsáveis pelos navios.
Estão parados na baía da Guanabara o Seven Sun, com três casos confirmados de coronavírus em isolamento em hotel; o Fulmar, com oito casos positivos e também isolados em hotéis; o Navegantes Pride, com 14 casos com isolamento em hotel e o Skandi Peregrino, com cinco casos isolados dentro do navio.
Produção
No caso do Seven Sun, de acordo com o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores do Transporte Aquaviários e Afins (FNTTAA), Ricardo Ponzi, a tripulação é composta por 90 pessoas. “Não é o primeiro nem vai ser o último. Se tiver um colapso nessa atividade vai parar a produção de petróleo”, alertou Ponzi ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. “Noventa por cento do petróleo vem do mar, só queremos que eles retornem em segurança para o alto mar”, completou.
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