Em comunicado, o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac, explica que os impactos do coronavírus sobre os números do setor devem ser ainda maiores nos próximos meses. “Janeiro foi apenas a ponta do iceberg em termos de impactos sobre o tráfego, dado que as maiores restrições de viagens na China começaram após 23 de janeiro”, afirma.
No Brasil, que responde por 1,1% do mercado mundial de aviação, a demanda doméstica de passageiros, medida pelo RPK, subiu 2,1% na comparação anual, enquanto que a oferta de assentos subiu 0,1%, o que levou a taxa de ocupação a 85,7%.
A maior alta na demanda interna foi nos Estados Unidos, com RPK 7,5% em um ano. A China teve a maior queda, de 6,8%.
A América Latina apresentou desempenho mais fraco que o Brasil, com alta de apenas 0,4% na demanda, de 0,3% na taxa de ocupação.
De acordo com a Iata, o tráfego das companhias aéreas na região tem sido “particularmente fraco” por meses seguidos, pressionado por fatores como as dificuldades econômicas e as tensões sociais em alguns países do continente.
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