O setor de construção civil ganhou fôlego ainda no início deste ano com a retomada do Minha Casa, Minha Vida; outros programas pontuais dos estados e, apesar dos juros altos, receita das famílias em queda e inflação rondando a economia, a estabilidade se manteve. Foi possível acompanhar uma melhora significativa até aqui. Exemplo disso é que julho foi bastante positivo para o IMOB, que variou +5,15% em julho, quase 1,9 p.p. acima do IBOV, que variou +3,27%. 

“De acordo com a FGV IBRE, a melhoria na expectativa de demanda para os próximos meses teve o melhor registro desde outubro de 2022, o que pode manter o mercado de trabalho da construção aquecido à frente. No entanto, pontua que acesso ao crédito cria barreiras para a melhora contínua da confiança, mas a expectativa de redução da Selic traz alívio para esse quadro”, diz relatório setorial do BB.

Os analistas do BB destacam a MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3), que performaram nas expectativas de corte de juros, e por prévias operacionais que na opinião deles foram positivas: “a Cyrela surpreendendo em lançamentos e vendas, apesar do ambiente de juros elevados reduzindo o mercado endereçável da companhia, e a MRV aplicando ajustes de preços dos imóveis, mas sem perder força nas vendas, que evoluíram mais de 47% nas operações de incorporação aqui no Brasil.”

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