O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 0,3 ponto em outubro, para 89,4 pontos, após duas altas consecutivas, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice manteve-se no terreno positivo, ao subir 0,4 ponto no mês.

‘Após subir nos dois meses anteriores, a confiança dos consumidores recuou em outubro. A avaliação sobre a situação da economia no momento atual parece ser dúbia e por isso os indicadores que refletem perspectivas futuras continuam voláteis. As expectativas sobre a situação financeira melhoraram, mas as intenções de compras só se mantiveram mais altas para os consumidores de maior poder aquisitivo. No quarto trimestre, a confiança deve se manter abaixo do patamar neutro. Considerando a recuperação ainda lenta do mercado de trabalho, o que daria maior fôlego aos consumidores, e a incerteza elevada’ afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.

Em outubro, se manteve estável a percepção dos consumidores em relação a situação atual e o otimismo em relação aos próximos meses acomodou. O Índice de Situação Atual (ISA) segue com 77,4 pontos. Enquanto o Índice de Expectativas (IE) reduziu 0,4 ponto, para 98,3 pontos. Portanto se mantendo em patamar ainda abaixo do nível neutro de 100 pontos pelo sétimo mês consecutivo.

Entre os quesitos que compõem o Índice de Confiança do Consumidor…

O indicador que mede o grau de otimismo com a situação econômica futura foi o que mais contribuiu para a queda da confiança em outubro. Após recuar 1,5 ponto, para 114,3 pontos, o menor valor de junho de 2019 (111,9 pontos) mas acima do nível considerado neutro. Por outro lado, o indicador que mede a satisfação do consumidor sobre o momento atual da economia avançou 0,8 ponto. Portanto para 83,1 pontos, o maior valor desde março de 2019 (83,5).

Quanto à situação financeira das famílias…

O indicador que mede a avaliação desse quesito no momento atual diminuiu pela segunda vez seguida. Dessa vez de 73,1 pontos em setembro para 72,3 pontos em outubro. Enquanto o indicador que mede o otimismo desse quesito em relação aos próximos seis meses subiu 1,7 ponto. Para 101,1 pontos, retornando ao patamar acima dos 100 pontos.

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Em outubro, a análise por faixas de renda mostra que houve queda da confiança dos consumidores com menor poder aquisitivo (renda familiar mensal até R$ 4,8 mil).Em contrapartida, aumento da confiança para os consumidores com renda superior a R$ 4,8 mil. A maior contribuição para a queda do ICC no mês vem da renda baixa (até R$ 2,1 mil) cujo índice caiu 1,5 ponto, para 85,6 pontos. Devido a piora das expectativas, principalmente em relação à situação econômica nos próximos seis meses. O ICC das famílias com renda alta (acima de R$ 9,6 mil), no entanto, subiu 1,6 ponto, para 94,4 pontos. Impulsionado por um crescimento da intenção de compras de bens duráveis pelo segundo mês consecutivo.

(MR – Agência Enfoque)

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