O comunicado que se seguiu ao término da reunião do Copom surpreendeu o mercado por seu conservadorismo, escreveu em nota enviada ao Broadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) a economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta.

“A instituição, é verdade, retirou do documento a oração que mencionava que, embora com menor probabilidade, existia sim alguma chance de um novo aperto monetário. Apesar desta retirada, ela não fez sinalização sobre evolução futura da taxa de juro e muito menos sobre uma eventual queda da taxa na próxima reunião. Portanto, isso que era esperado pelo mercado não aconteceu”, observou a economista.

A economista chama a atenção ainda para o fato de o BC ter verificado que houve uma queda nas expectativas inflacionárias, tidas pela instituição como cruciais para movimentos subsequentes nos juros.

“No entanto, essa magnitude, como ela foi vista, não foi suficiente para o BC fazer essa sinalização. Então nós temos uma situação em que o BC entende que o movimento de conversão das expectativas inflacionárias começa a acontecer, há uma maturação fiscal positiva por conta da tramitação adiantada do arcabouço fiscal no Congresso Nacional, mas que não é suficiente para sinalizar queda”, disse a economista da CM Capital, para quem o BC mantém a porta aberta para a manutenção da Selic no atual patamar por mais tempo.

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