Cerca de 50% das mulheres saem do emprego após um ano e meio do retorno da licença maternidade, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas. A maior parte das demissões se dá sem justa causa ou por iniciativa da empregadora. As barreiras estão presentes também em meio aos processos seletivos em que são feitas perguntas como “você tem filhos?”, “tem planos para engravidar?” ou “com quem vai deixar as crianças para trabalhar ou quando ficarem doentes?”. Situações que comprovam que ainda é um grande desafio conquistar uma carreira de sucesso sendo mulher e mãe.

A boa notícia é que, mesmo de forma lenta, há uma tendência de que mais empresas vejam vantagens e tomem iniciativas para tornar-se a escolha mais desejável para as mulheres que querem encontrar equilíbrio entre a trajetória profissional e a família. É o caso, por exemplo, das associadas do Movimento Mulher 360. Muitas delas já atingiram 100% de retenção das colaboradoras pós-licença maternidade e outras possuem altos índices de permanência por desenvolverem iniciativas complementares e sinérgicas ao contemplar o período pré gravidez, o anúncio da gestação, a licença e o pós.

Com base nessas melhores práticas e com objetivo de valorizar essas profissionais e estimular suas carreiras, o Movimento desenvolveu o e-book Retenção de Mulheres pós-licença maternidade: como reduzir o turnover de mulheres. A publicação traz uma série de pontos de atenção, iniciativas de acolhimento e reflexões para desconstruir os preconceitos que existem sobre o tema dentro do mercado de trabalho.

Confira algumas das dicas sugeridas:

  • Licenças maternidade e paternidade estendidas oferecida para mães e pais biológicos, adotivos e para casais homoafetivos.
  • Jornadas de trabalho flexíveis permitindo que as profissionais possam adaptar os modelos disponíveis conforme as suas necessidades.
  • Desenvolvimento de programas de carreira para mulheres mães que façam sentido com a nova realidade e levem em consideração a situação atual de cada uma delas.
  • Muitas mulheres são prejudicadas na avaliação de desempenho por ficarem ausentes durante a licença maternidade. Por isso, recomenda-se utilizar os resultados da avaliação anterior ao período de ausência.
  • Outro ponto que requer atenção é a forma que está sendo gerido o período de ausência das colaboradoras e quem as estão substituindo. O ideal é que seja mais de uma pessoa, e de preferência com cargos mais baixos na hierarquia, de forma que não almejem substituir as profissionais em licença.
  • Criação de metas e processos de acompanhamento para aumentar os números relativos ao retorno de mulheres após o cumprimento da licença maternidade.

Baixe gratuitamente o e-book em https://bit.ly/3lpemIj para conferir o conteúdo completo.

Quer mais dicas? Ouça o quinto episódio do MM360Cast e fique por dentro de cases da Danone, Johnson & Johnson e Mastercard sobre como a liderança tem contribuído para que as colaboradoras tenham uma experiência positiva durante a gravidez, além de reduzir o número de turnover no retorno ao trabalho. O podcast do Movimento está disponível no Spotify, Google Podcasts, Deezer e Apple Podcasts.

Saiba mais: Discriminação contra mulheres mães no mercado de trabalho aumenta durante a pandemia e Mães e pais no home office.

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