O cenário automotivo brasileiro está prestes a receber uma sacudida com a chegada iminente de cinco montadoras chinesas nos próximos anos, conforme apontam fontes do jornal O Estado de S. Paulo e da Folha de S. Paulo. Com nomes como Omoda e Jaecco da Chery, Neta e Zeekr da Geely, além da MG e Wey. Segundo fontes, empresas que estão preparadas para marcar presença no mercado brasileiro entre 2024 e 2025.
A Neta, por exemplo, planeja lançar dois modelos já em 2024, com um terceiro a caminho para o ano seguinte. Há, inclusive, estudos em andamento sobre a possibilidade de produzir localmente veículos elétricos até 2026. Assim, visando atender não apenas ao mercado brasileiro, mas também aos países vizinhos da região.
Enquanto isso, a Chery, representada pelas marcas Jaecco e Omoda, planeja o lançamento de novos modelos até o final de 2024. Além disso, informando que está negociando a compra da fábrica da Caoa em Jacareí. Por outro lado, Zeekr já está em processo de certificação de dois modelos destinados à exportação para o Brasil. E a GWM se prepara para introduzir a terceira marca, a Wey, com foco em SUVs e jipes.
Domínio das montadoras Chinesa?
Essa movimentação não passou despercebida, especialmente após o Autoshow na China destacar a qualidade e tecnologia avançada dos carros elétricos produzidos no país asiático. Adicionalmente, o governo chinês está incentivando a produção de veículos elétricos, oferecendo novos estímulos para trocas nesse segmento.
Para Victor Mizusaki do Bradesco BBI e Renato Chanes da Ágora Investimentos, essa entrada das montadoras chinesas pode representar tanto desafios quanto oportunidades para o mercado brasileiro. Por exemplo a Mahle Metal Leve (LEVE3) e outras do setor podem enfrentar desafios devido à competição acirrada no setor de veículos tradicionais. Já aquelas voltadas para energias renováveis e infraestrutura de recarga, como a WEG (WEGE3), podem se beneficiar desse novo cenário.
Dessa forma, os investidores atentos podem encontrar oportunidades estratégicas ao avaliar o impacto dessas movimentações no mercado. Assim, com viés de médio e longo prazo, podendo ajustar as carteiras de investimentos para capitalizar sobre essas tendências em evolução.
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