A CCR divulgou seus números referentes ao 4T20. No seu release, destacou que o tímido crescimento do volume nas rodovias se deu por conta da imposição das medidas de isolamento social, colocadas após o início da disseminação do novo coronavírus no Brasil. Ainda assim, mesmo não sendo um grande aumento, representa grande resiliência por parte da companhia, que chegou a observar quedas superiores a 25% no tráfego de suas concessões e ainda assim encerrou o ano com aumento do número de veículos circulando nas mesmas. Cabe dizer que a CCR não atua apenas com concessões rodoviárias; a empresa também detém aeroportos e metrôs, segmentos que foram ainda mais afetados ao longo do último ano.

• O tráfego consolidado apresentou crescimento de 4,6% vs. 4t19. Excluindo-se a ViaSul, houve queda de 0,1% no período;

• As isenções de cobrança de tarifa referente aos eixos suspensos dos caminhões representaram uma perda de receita de pedágio; incluindo as receitas proporcionais de Renovias e ViaRio, de aproximadamente R$ 97,6 milhões no 4T20 e R$ 881,2 milhões desde o início das isenções; em maio de 2018;

• Os valores foram provisionados conforme a periodicidade das obras de manutenção, estimativa dos custos e a correspondente apuração do valor presente. No 4T20, a rubrica apresentou valor positivo de R$ 124,4 milhões, principalmente, devido ao efeito não-recorrente da MSVia, devido à reversão parcial da provisão de manutenção, no valor de R$ 134,4 milhões, como resultado da revisão da curva de manutenção, tendo em vista o estágio avançado do processo de devolução amigável deste ativo, e ainda, ao impacto da menor provisão realizada pela RodoNorte devido à proximidade do final do contrato de concessão e da reversão parcial do valor provisionado, devido à revisão do cronograma de manutenção;

• No 4T20, foram contabilizados como receitas operacionais os valores de reequilíbrios, recebidos por parte dos poderes concedentes; nos aeroportos de San José e BH Aiport, no valor de R$ 153,7 milhões e R$ 112,5 milhões, respectivamente. Houve ainda, uma reversão de receitas, no montante de R$ 110,4 milhões, referente à parcela controversa da receita de mitigação de demanda entre o Metrô Bahia e o Poder Concedente sobre o 1º ano de operação plena deste ativo;

• O EBITDA apresentou decréscimo de 29,1% vs. o último trimestre, com margem de 41,6% (- 15,1 p.p.);

• O Prejuízo Líquido foi de R$ 74,8 milhões, ante um Lucro Líquido de R$ 392,6 milhões;

• A Dívida Líquida consolidada (IFRS) atingiu R$ 13,6 bilhões em dezembro de 2020 e o indicador Dívida Líquida/EBITDA ajustado1 (últimos 12 meses) atingiu 2,9x.

Impacto: Marginalmente Positivo. Diante do cenário extremamente desafiador, a companhia provou forte resiliência ao aproveitar oportunidades e retomar grande parte das quedas observadas em meados de abril, prova também da qualidade de suas concessões e da gestão das mesmas. Acreditamos que com as novas medidas de isolamento social, este processo de recuperação que vinha sendo positivo, possa ser adiado por mais alguns meses; ainda assim, gostamos bastante do ativo e acreditamos que em um cenário mais estável, com andamento acelerado das campanhas de vacinação, existe espaço para apreciação.

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